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Monopólio italiano comprou a distribuidora de energia Celg-D de Goiás
Redação
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A italiana Enel foi a vencedora do leilão de privatização da Celg D com lance de R$ 2,187 bilhões - o que representa um prêmio de 28,03% em relação ao preço mínimo estabelecido, de R$ 1,7 bilhão. Foi o único lance válido apresentado para a compra da distribuidora de energia elétrica de Goiás.

Essa foi a segunda vez que a Celg D, que tem como acionistas a Eletrobras (51%) e o governo do Estado de Goiás (49%), foi levada a leilão. Na primeira ocasião, em agosto deste ano, o leilão foi cancelado pela falta de interessados.

Isso aconteceu devido ao preço mínimo atribuído ao ativo, estabelecido ainda no governo de Dilma Rousseff, que foi considerado muito caro pelas empresas potencialmente compradoras. Com o cancelamento da disputa, o governo foi obrigado a rever o preço, que saiu de R$ 2,8 bilhões para R$ 1,792 bilhão.

A aquisição da Celg D marca o crescimento do controle da multinacional italiana Enel no segmento de distribuição de energia elétrica no Brasil. O presidente mundial do grupo italiano, Francesco Starace, anunciou que o grupo vai investir € 3,2 bilhões (R$ 11,3 bilhões) entre 2017 e 2019 no Brasil. A empresa é dona no país de ativos como a distribuidora de energia Ampla, que passou a usar o nome Enel.

Parte da CPFL já foi vendida à chinesa State Grid, como parte da viagem a negócios de Temer ao G20. O governo já havia comunicado a intenção de vender a participação da estatal em empreendimentos como usinas de geração (hidrelétricas, termelétricas), transmissoras e distribuidoras de energia.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, afirmou que haviam sido mapeadas 179 Sociedades de Propósito Específico (SPE) com participação da Eletrobras que podem ser vendidas por até R$ 20 bilhões.

A venda das operações da Eletrobrás em diversos estados do Norte e Nordeste do país e auxiliar os monopólios internacionais a deter controle dos serviços é a maneira de amenizar a enorme crise institucional que abala o governo depois da queda de Geddel. Afetará a vida de milhões de trabalhadores que já sofriam com a precariedade dos serviços e dos contratos de trabalho.

 
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