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METRÔ SP
Alckmin cogita rever passagens gratuitas a idosos, seguindo o exemplo de Dória
Redação

Seguindo a onda do seu colega de partido João Doria para os ônibus da capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) encomendou um estudo para rever as gratuidades concedidas a passageiros do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

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Os repasses do governo ao Metrô neste ano como reembolso pelas passagens gratuitas devem ultrapassar os R$ 600 milhões, salto de mais de 220% na comparação com os R$ 264 milhões desembolsados no ano passado. Para conter gastos, o governador estuda cortar benefício a idosos entre 60 e 64 anos ainda no mercado de trabalho. Porém, diferentemente de Dória em relação aos ônibus da capital, o governador não disse se congelará o preço das passagens do metrô.

Dados de execução orçamentária mostram que, até meados de novembro, Alckmin já transferiu R$ 529 milhões à empresa em razão das gratuidades - a única verba que a companhia recebe do governo estadual, já que, de resto, o Metrô é sustentável com suas próprias receitas.

Desse total, R$ 219 milhões são destinados ao passe livre para estudantes de baixa renda e à meia tarifa para todos os estudantes, enquanto os outros R$ 310 milhões se referem a gratuidades para idosos, desempregados e pessoas com deficiência.

Alega-se que o corte no benefício é para evitar que o Metrô acabe tendo que cortar custos de operação, o que poderia prejudicar a manutenção de trens e a qualidade do serviço.

Quando falam em crise soa natural para esses políticos descontarem do bolso do trabalhador, que é quem tem que aguentar todos os dias viajar em vagões e ônibus lotados para que o lucro dos empresários seja poupado a todo custo. Por isso, as empresas ligadas ao transporte público de São Paulo devem ser estatizadas e colocados sob controle dos seus trabalhadores. Não obstante, todos devem ter direito a um transporte público e gratuito de qualidade. Passe livre já!

 
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