Marco Feliciano fez um vídeo com pouco mais de 100 visualizações contra ocupação do Helena Guerra, em Contagem, a pedido de direitistas e reacionários que não conseguiram sequer 5 curtidas em um post com a tentativa de organizar um debate de direita na escola. Mas afinal, quem é essa direita insuflada pelo parlamentar acusado de tentativa de estupro, Marco Feliciano?
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No dia 18 de novembro foi divulgado um vídeo, que pode ser visto abaixo, do deputado federal Marco Feliciano, acusado de tentar estuprar uma integrante de seu próprio partido, o PSC, posicionando-se contra a ocupação da principal escola de Contagem, a Escola Estadual Helena Guerra, primeira a ocupar em Contagem, fazendo um chamado pela desocupação.
O vídeo, que conta com apenas 106 visualizações, foi publicado na página do grupo direitista Helena Guerra Livre (HGL), grupo que encobre as práticas violentas de ameaças aos integrantes da ocupação. O HGL é inspirado no grupo direitista e racista MBL, que tentou agredir jovens negros no último domingo, dia da Consciência Negra, e que tem Jair Bolsonaro, político e deputado federal que defende torturadores da antiga ditadura militar e é réu em processo por incitação ao estupro, como referência para sua política de ódio.
E mais uma surpresa chegou aos estudantes da ocupação, do grêmio e aos professores: a tentativa de articulação de uma atividade, divulgada na página direitista do HGL e que não teve nem ao menos 5 curtidas no Facebook, junto ao presidente estadual de um partido de direita chamado Liga Democrática Liberal, uma organização reacionária que prega ideias autoritárias contra a liberdade de expressão, contra a luta da juventude, contra as ideias democráticas e contra a esquerda para dar palanque para vozes autoritárias e de disseminação do ódio. A saga direitista e reacionária já tentou até impugnar a chapa do Grêmio Margem Esquerda, democraticamente eleita pela maioria dos estudantes. Porém a impugnação foi negada até mesmo pelo justiça devido às suas inconsistências e atentado à democracia do voto estudantil.
A juventude que ocupa milhares de prédios por todo país incomoda esses senhores e essa minoria de jovens que seguem essas ideias racistas e autoritárias. Eles não suportam ter que conviver e respeitar a juventude que luta pelos direitos da população e contra os ataques do atual governo golpista de Temer (veja aqui o vídeo que chegou a mais de 250 mil visualizações pelo Esquerda Diário) e que conta com o apoio de grande parte da comunidade escolar e de fora dela.
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