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ATAQUES DO PEZÃO NO RIO
Polícia reprime manifestantes na Alerj "de dentro" e "de fora" do ato
Redação Rio de Janeiro

Manifestantes que foram à Alerj contra os ataques de Pezão sofreram forte repressão por parte da polícia e da Força de Segurança Nacional, inclusive dos policiais que participaram do ato e se colocaram contrários à presença de qualquer organização de esquerda e do sindicato dos servidores da educação, e chegaram a agredir professores e estudantes. Acompanhe aqui.

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[Atualizado às 17:00]

Apesar do imenso aparato de repressão, que contou com grades e a força nacional de segurança, alguns manifestantes conseguiram derrubar algumas das estruturas metálicas que cercavam a Alerj. A repressão policial contra os manifestantes contou inclusive com a presença de um caveirão.

A repressão, contudo, não veio apenas dos policiais que faziam o cerco à Alerj, mas também por parte dos que estavam se manifestando, como um policial aposentado que agrediu professores com spray de pimenta e outros que ameaçaram pessoas com bandeiras de organizações políticas de esquerda. Estudantes que passavam na rua e nem estavam no ato foram agredidos por policiais que estavam e meio a manifestação, que os acusaram de serem black blocs. Eles foram agredidos e só conseguiram escapar com a ajuda de membros do SEPE (sindicato dos profissionais da educação).

Além de agredir os funcionários públicos em luta, os policiais que participam da manifestação exigindo melhores condições de repressão levaram um carro de som em que levantam a bandeira de "Intervenção militar já!". Grande parte deles expressava apoio explícito à família Bolsonaro, a família de políticos defensores da ditadura militar cujo maior expoente é o deputado federal Jair Bolsonaro.

Por volta das 14h, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), declarou cinicamente sobre a manifestação: "Não vai parar o legislativo na base da violência".

Os policiai avançaram contra o movimento, como mostra a filmagem de Alessandro Ferreira:

A repressão policial se estende pelas ruas ao redor da Alerj, numa verdadeira caça aos manifestantes, mostrando que não se trata apenas de impedir a ocupação do prédio, mas sim de criminalizar e prender os que protestam. Veja tweet de repórter do G1:

14:25 - a polícia continua a perseguição aos manifestantes e é vaiada nas ruas do centro:

14:30 - Os manifestantes voltaram a se reagrupar em frente à Alerj e entoam gritos de "Fora Pezão". Há poucos minutos, Pezão declarou em entrevista coletiva:

“Essas medidas não são para prejudicar. Essas medidas são para garantir o calendário de 17 e 18. E não vai ser na violência. Isso tem que ser discutido dentro do parlamento, da Assembleia Legislativa. E o que for de âmbito federal será discutido dentro do Congresso Nacional. Depredação de prédio público não traz nenhum benefício. Essas pessoas que estão indo lá com violência, que levem ideias para dentro do parlamento, para resolver essa crise que não é só do Rio de Janeiro, mas é do Brasil”

O presidente da Alerjr, Picciani, declarou: "Espero que essa temperatura abaixe para as 15 horas abrir a sessão. O Estado do Rio vive um momento muito difícil, mas isso certamente não justifica a violência, mas isso traz um desespero para um setor amplo do trabalhismo no Rio de Janeiro."

14:45 - com a reagrupação dos manifestantes em frente à Alerj e a trégua da repressão policial, o repórter Alessandro Ferreira mostra que motoboys que passam no local se juntam ao protesto:

Após a repressão, a maior parte dos professores e demais servidores públicos dispersou, permanecendo no ato uma grande maioria de policiais e bombeiros, os mesmos que anteriormente agrediram os professores e arrancaram bandeiras e faixas de sindicatos e organizações de esquerda.

 
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