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DENÚNCIA
Reitoria da PUC Campinas persegue estudantes com aval da Justiça
Redação

Estudantes são indiciados por lutar contra os ataques de Temer.

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No dia 10 de novembro, seis estudantes da PUC Campinas foram intimados, em um interdito proibitório, movido pela PUC, que os responsabiliza por uma possível ocupação no campus, buscando coagir e individualizar a mobilização coletiva dos estudantes contra os ataques à educação. Uma estudante foi autuada por um oficial de justiça, um advogado e um chefe de segurança dentro da universidade, em horário de aula, recebendo acusações e ameaças.

Tal notificação, em uma ação conjunta e arquitetado pela reitoria, Justiça, Alckmin e Temer, ocorre na véspera da paralisação nacional desse dia 11, com um dossiê da vida dos estudantes, através de imagens das câmeras durante a assembleia e prints dos perfis pessoais no facebook, mostra claramente que o fortalecimento da “Justiça” de Sérgio Moro longe de resolver os problemas estruturais do país ou a corrupção, só serve para retirar ainda mais direitos democráticos da juventude e dos trabalhadores, em um evidente monitoramento da vida pessoal dos estudantes.

Os indiciados foram cinco membros da gestão do Centro Acadêmico de Artes Visuais, que vem se expressando com muita combatividade contra os ataques de dentro e de fora da universidade desde os cancelamento do FIES, contra o PL 5069 de Eduardo Cunha e por mais permanência na universidade no último ano. Um dos indiciados também é do Núcleo de Consciência Negra e vem denunciando o racismo que permeia a universidade.

Anteriormente, estudantes foram perseguidos por seguranças no Campus sendo proibidos de panfletar divulgando a assembléia geral que deliberou um indicativo de mobilização para o dia 11 de novembro, dia de paralisação nacional contra o ataques do governo golpista de Michel Temer. Essa perseguição já é sistema padrão da universidade, que alega ser proibido panfletagens dentro do campus, assim como as atividades organizadas pelos centros acadêmicos que recebem ameaças de cortes de energia e coerções pelos seguranças do campus.

Essa intimidação é fruto do imenso reacionarismo dessa universidade, que permite a perseguição dos estudantes dentro do campus e a criminalização dos que lutam, aliada com o estado de São Paulo que assim como tem feito com os estudantes secundaristas com repressão e reintegrações de posse sem mandato tenta conter o movimento estudantil que pode junto com os trabalhadores barrar todos os ataques do governo golpista.

Seguiremos na luta em defesa da educação contra a PEC 241 e as Reformas de Temer, ao lado de milhares de secundaristas e universitários país afora. Todo nosso apoio a luta dos estudantes da PUC de MG e do RS, estamos juntos em busca da educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Basta de perseguição e criminalização de quem defende a educação!

Nota do CAAV Helio Oiticica (CA de Artes Visuais da PUC Campinas)

Foto 1, Legenda: Reitoria e burocracia do campus monitoram assembleia, vigiando estudantes e tirando fotos através de câmeras

Foto2, Legenda: Com o aval da Justiça, PUC vigia perfil pessoal de estudantes no facebook

 
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