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Ato de secundaristas contra a PEC 241 e a reforma do Ensino Médio ocorre em São Paulo
Odete Assis
Mestranda em Literatura Brasileira na UFMG

Nessa quarta feira ocorreu em São Paulo um ato de estudantes de ensino médio contra a PEC 241 e a reforma do Ensino Médio, realizadas pelo governo Temer. O ato saio da zona oeste da cidade ate o instituto Tomie Ohtake. Esse ato é parte da luta nacional da juventude que esta ocupando centenas de escolas e universidades pelo país.

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O ato começou as 8 horas da manha, saindo do metro Butantã, na região oeste da capital, compunham o ato estudantes do ensino médio da cidade, principalmente das escolas “Andronico” e “Ana Rosa”. O ato seguiu a avenida Vital Brasil, passando pela escola Fernão Dias até o instituto Tomie Ohtake.

A passagem pela escola “Fernão Dias”é história, uma vez que essa escola é referencia de luta desde o processo que ocorreu em 2015 contra a reorganização escolar, que derrotou o governo tucano de Alckmin.

O ato terminou no instituto Tomie Ohtake, onde ocorria um seminário do Unibanco para discutir a reforma do ensino médio. Essa reforma impulsionada pelo governo Temer deve acabar principalmente com as áreas de humanas, como filosofia, sociologia, história. O governo esta realizando uma campanha a favor da reforma levantando uma “suposta” possibilidade de escolha do estudante da área de estudo. Contudo na pratica significa transformar a escola em uma formação técnica e voltada para o mercado.

Essa reforma que busca precarizar mais a carreira do professor e acabar com a formação humana e critica da juventude, esta sendo alvo de resistência pelo país, chegaram a mais de mil ocupações de escolas e universidade. O ato chegando ao instituto Tomie Ohtake, tentou ser impedido pelos seguranças locais, contudo os estudantes conseguiram burlar a repressão e realizaram uma ocupação relâmpago com um jogral denunciando os ataques.

A chapa que esta disputando o DCE da USP, “Primavera nos dentes” fez parte do ato, acompanhando os estudantes secundaristas, chamando a necessidade da unificação das lutas desde as bases. E colocando a urgência de que a força espontânea que a juventude vem mostrando nas ocupações se unifique com os trabalhadores, chamando estes a uma luta unitária contra os ajustes do governo que quer a partir da reforma do ensino médio e da PEC 241, condenar o futuro da juventude e precarizar ainda mais as condições de vida dos trabalhadores e de toda a população.

 
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