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Temer elogia discurso e parabeniza a vitória do reacionário Trump
Matias Aires
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Imagem: BBC

O governo golpista de Temer não deixou a desejar em servilismo: nem bem terminou a apuração e a vitória do reacionário presidente Donald Trump nos EUA, fez questão de cumprimentá-lo. O golpista Michel Temer vai parabenizar Trump pela vitória ainda hoje, segundo fontes do governo. Segundo o Palácio do Planalto, Temer “ressaltou as fortes relações institucionais entre os dois países e elogiou o tom equilibrado do primeiro discurso de Donald Trump após a confirmação do resultado”.

Grande parte dos analistas econômicos da burguesia brasileira está temerária diante da nova administração em Washington. Welber Barral, sócio da Barral M Jorge Consultores e ex-secretário de comércio exterior, disse que as exportações agrícolas brasileiras podem ser afetadas pelo protecionismo do programa de Trump. “Também pode haver efeitos de preços no mercado internacional, já que os Estados Unidos são competitivos no setor e têm grande volume de produção e consumo. Seriam afetados praticamente todos os produtos agrícolas da pauta brasileira, principalmente soja, algodão, açúcar, milho e etanol”.

Outros preferem ver que o Brasil não é prioridade para Trump, para amenizar o pânico dos empresários nativos. “Trump não citou o Brasil ao longo de sua campanha. Não tem contatos importantes por aqui nem interesse em assuntos estratégicos que se referiram ao país”, afirma Ricardo Sennes, coordenador-geral do Grupo de Análise da Conjuntural Internacional (Gacint) da Universidade de São Paulo (USP).

Mas os diretamente golpistas não sustentam a tese pueril de que os mercados brasileiros estão fora do radar de Washington. “Um mundo em que as grandes economias desenvolvidas se encontram mais instáveis ou mesmo flertando com o populismo não é boa notícia para um país que necessita implementar um profundo ajuste econômico, como o Brasil”, afirmou João Augusto de Castro Neves, diretor para a América Latina da consultoria de risco político Eurasia Group.

O governo Temer se alimenta destes últimos temores, e precisa mostrar "cordialidade" ao novo suserano, uma vez que o fortalecimento das relações com os Estados Unidos (e o enfraquecimento do Mercosul) foi a grande nota soada pelo novo chefe do Itamaraty. José Serra.

 
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