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PEC 241
Estudantes de Medicina contra a PEC 241
Redação
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Hoje os estudantes dos cursos de medicina da USP, Santa Casa, Unifesp, Uninove, Santa Marcelina, Unicid, Faculdade das Américas e DENEM fizeram um ato até a Secretaria Estadual de Saúde para denunciar a privatização do SUS através da PEC 241 (atual PEC 55) e do já existente subfinancimento da saúde pública no país.

Os estudantes também exigem maior repasse à saúde e à Santa Casa que, desde 2014, enfrenta uma profunda crise que levou ao fechamento do Pronto Socorro e à falta de materiais básicos deixando pacientes sem atendimento. Luca estudante de medicina da Santa Casa explica que ver os pacientes ter o atendimento negado tocou os estudantes que “entendem que a mobilização é urgente”. Carolina, também estudante de medicina da Santa Casa, chama atenção para o fato da saúde ser “um bem necessário para todos. E o SUS não pode morrer e é a tendência com todas as privatizações. E a gente não pode deixa que aconteça”.

Luca e Carolina, estudantes de medicina da Santa Casa e membros do Centro Acadêmico Manuel de Abreu. Maria Prandini, estudante da FMUSP

Alice Quadros, parte da chapa Mosaico, recém eleita para gestão do Centro Acadêmico da Medicina da USP, relembra que a Lei 13.097, aprovada por Dilma em 2015, foi um gigantesco ataque à saúde pública, pois permite o investimento do capital estrangeiro na saúde que foi o que salvou planos de saúde privados, fortalecendo a privatização da saúde. Alice explica que “o que vemos hoje é que um modelo de saúde que já estava sofrendo vários ataques, como a lei do capital estrangeiro, o debate da desvinculação da receita da união, como outras medidas para abertura da dupla porta, tudo isso vem num progressivo ataque para privatização do sistema de saúde, mas que a PEC é um ataque muito maior”, pois “desresponsabiliza o Estado do compromisso da saúde como um direito”.

Alice Quadros, estudante da FMUSP e membro do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (CAOC)

O ato em frente à Secretaria de Saúde com um jogral “Estamos aqui hoje, para lutar pela saúde. A PEC 241 limita investimentos na saúde e educação, limita direitos básicos e constitucionais. E não podemos permitir que esta violência se instaure sob nossos olhos. Nós trabalhadores, estudantes da saúde e comunidade estamos na luta pela saúde!”

Babi, trabalhadora do Hospital Universitário da USP, ressaltou que “o governo golpista de Temer ataca a saúde, sucateando o SUS, para coloca-la à serviço dos interesses das grandes empresas capitalistas. Esses mesmos ataques são implementados por Alckmin, no estado de São Paulo, e pelo reitor Marco Antonio Zago na USP que depois de demitir centenas de trabalhadores mantem congelada as contratações forçando o fechamento do Pronto Socorro do HU. Sou integrante da Chapa 1, Piqueteiros e Lutadores, que luta por um sindicato combativo, democrático e classista, organizado pela base e que mantenha a independência de classe que é uma das principais armas dos trabalhadores para lutar contra os ataques do governo”.

Por fim, os membros da chapa Mosaico chamam todos os estudantes da saúde, trabalhadores e usuários do SUS à se unificarem em defesa da saúde e luta contra a PEC 241, como estão fazendo os estudantes secundaristas.

Conheça a Chapa Mosaico

 
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