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PESQUISAS
Guerra de pesquisas nos EUA, Hillary estaria na frente mas eleição segue indefinida
Redação
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Hoje vieram a público diferentes pesquisas eleitorais nacionais conduzidas nos EUA. A pesquisa da CBS/New York Times dá vantagem a Hillary por 47% a 43%, a pesquisa da NBC/SurveyMonkey dá uma vantagem maior 47% a 41%. Pesquisas divulgadas semana passada davam um cenário mais empatado, ao calor de novos e-mails vazados de Hillary. O sistema eleitoral americano, torna, mesmo assim, o resultado ainda imprevisível.

Em primeiro lugar, diferente da maioria dos países do mundo os EUA tem um sistema de votação que permite que os eleitores votem “antecipadamente” pelo correio, ou com cada condado estabelecendo regras de votação diferentes. Em alguns locais as urnas estão abertas desde sábado. Outros nem abriram. A pesquisa da CBS indica que 38% dos entrevistados já votaram. As tendências das pesquisas de semana passada ou da atual prevalecerão?

Outra imprevisibilidade do sistema eleitoral americano se dá por sua votação ser indireta. A maioria numérica no país não garante a maioria nos estados, pois há estados com população muito maior que outros (por exemplo a Califórnia que costuma sufragar a favor dos Democratas com ampla vantagem a estes confere 55 delegados e o Texas que costuma dar ampla vitória aos Republicanos 38, já a Florida que é um dos chamados “swing states” onde a maioria oscila dá 29 delegados).

As eleições americanas desse ano trazem como marca a profunda insatisfação. De um lado Trump tenta capitalizar o ressentimento com o desemprego e tem atraído uma parcela dos votos operários apesar de sua xenofobia, racismo e machismo, pesquisas indicam em especial sua recuperação em áreas conhecidas pelo nome de "rust belt", ou cinturão da ferrugem, regiões tradicionalmente operárias que sofreram desindustrialização e salto no desemprego. Hillary por sua vez tenta, apesar das repetidas mostras de sua ligação escusa com toda a elite financeira mostrar-se um “mal menor” diante do direitista. Os resultados amplamente divulgados na mídia americana fazem parte de uma campanha direcionada para tentar impulsionar a candidatura de Hillary e garantir sua vitória, porém o complexo sistema eleitoral americano dificulta prever o resultado.

As eleições americanas não são diretas. Os eleitores votam em “delegados eleitorais” que por sua vez votam no presidente. Porém, em 48 dos 50 estados o sistema majoritário adota uma regra “vencedor leva tudo”, ou seja uma vitória por um voto ou por 100% dá na mesma, dando ao ganhador todos delegados daquele estado. Deste modo é possível uma discrepância entre o voto nacional e o resultado dos delegados.

Acompanhe a cobertura e as análises do Esquerda Diário das eleições americanas.

Com informações da Agência Estado

 
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