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ESQUERDA DIÁRIO NORDESTE
Esquerda Diário organiza debates sobre Marxismo e Feminismo e Conjuntura em Campina Grande
Déborah Maria C. Lima, Campina Grande
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Dia 08 de novembro, no auditório do Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o Esquerda Diário realizará uma Conferência sobre Marxismo e Feminismo palestrada por Diana Assunção (USP), antecedida por um minicurso ministrado por Iuri Tonelo (Unicamp) sobre “Crise capitalista, giro à direita e luta de classes na América Latina”. O minicurso terá duração diurna, mais precisamente, das 09h às 12h e das 14h às 17h. Já a Conferência será à noite, a partir das 18:30h. Os eventos têm por público a comunidade universitária em geral, sendo de interesse das mais variadas áreas do conhecimento, como também a comunidade não-acadêmica, dadas suas temáticas sobre política e gênero. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do link.

Diana Assunção é fundadora do Grupo de Mulheres Pão e Rosas no Brasil, faz parte do staff da Rede Internacional de Jornais Esquerda Diário, é dirigente do Sindicato de Trabalhadores da Universidade de São Paulo (SINTUSP) e do Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT). É também autora do livro: A precarização tem rosto de mulher.

A conferência de Diana Assunção sobre marxismo e feminismo tem por objetivo, nas palavras da própria palestrante: “apresentar uma visão marxista revolucionária onde a luta das mulheres é indissociável da luta contra a exploração capitalista, e porque é utópico considerar a possibilidade de emancipar-se em meio a uma sociedade baseada na desigualdade, o capitalismo. Vou resgatar a visão de históricas dirigentes como Rosa Luxemburgo e Clara Zetkin, mas também de dirigentes das grandes revoluções operárias como Trotsky e Lenin, e dar um panorama específico sobre as mulheres e a Revolução Russa. Ao final, pretendo voltar ao tema inicial pra colocar a discussão de estratégia hoje na luta das mulheres, os feminismos existentes e como avançar na luta pelos nossos direitos e contra este sistema de miséria e exploração”.

Diana pretende levantar questões como “é possível acabar com a opressão às mulheres sem acabar com a exploração? Nossa emancipação virá dentro deste sistema capitalista? Vou apresentar uma visão marxista revolucionária onde a luta das mulheres é indissociável da luta contra a exploração capitalista, e porque é utópico considerar a possibilidade de emancipar-se em meio a uma sociedade baseada na desigualdade, o capitalismo”.

Confira mais sobre a perspectiva de Diana Assunção no vídeo abaixo:

Por sua vez, Iuri Tonelo, sociólogo e doutorando em Sociologia da (Unicamp), integrante da Rede Internacional de Jornais Esquerda Diário ministrará o minicurso “Crise capitalista, giro à direita e luta de classes na América Latina”.

No que se refere ao minicurso, Iuri Tonelo destaca que será organizado em três momentos: inicialmente, fará uma localização global da evolução da crise econômica que teve início em 2008, nos Estados Unidos, e logo se alastrou pela Europa em forma de política de austeridade, afetando posteriormente o BRICS, com ênfase para a crise que vivemos no Brasil.

O segundo momento será teórico com o objetivo de discutir o pensamento de Trotski e Gramsci, neste último, o conceito de crise orgânica para relacionar os aspectos da crise econômica e da questão política.

Encerrando a exposição, far-se-á uma análise sobre o giro à direita na superestrutura da América Latina e as políticas de austeridade, bem como da expressão da crise do bipartidarismo a nível internacional, inclusive, nos Estados Unidos com destaque para a ascensão de Trump e as consequências mundiais advindas disso. Além de exemplificar as perspectivas da luta de classe juntamente com a juventude para construção de uma nova esquerda nesse contexto.

Tempos de crise e políticas de austeridade também são perspectivas para a luta de classes e a movimentação da juventude, desse modo, num contexto de forte ofensiva dos três poderes da república, executivo, legislativo e judiciário contra os trabalhadores e a juventude, mas tendo como contraponto ocupações nas escolas, institutos federais e universidades, faz-se importante como nunca atividades deste tipo.

Com a derrota histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) e sua política de conciliação de classes desde Esquerda Diário consideramos necessária a construção de uma nova esquerda anticapitalista e revolucionária no Brasil. Para isto é preciso realizar atividades que apresentem um debate teórico profundo vinculado a experiência viva da luta de classes.

Tod@s convidados.

 
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