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ESTADOS UNIDOS
O FED manteve as taxas sem mudanças a dias da eleição presidencial
La Izquierda Diario
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A penúltima reunião do ano do Comitê de Operações de Mercado Aberto do FED (FOMC) ocorreu conforme o previsto e foi finalizada ontem sem mudanças nas taxas de referência mundial que se situam entre 0,25 e 0,05% desde a última alta em dezembro de 2015.

A medida era a esperada, uma vez que, a poucos dias das eleições presidenciais dos Estados Unidos, que serão realizadas na terça-feira, 08 de novembro, ninguém podia supor que Janet Yellen, presidenta do FED, tomaria alguma decisão diferente. A incerteza frente ao apertado resultado eleitoral que pode coroar tanto Hillary Clinton – quem teria uma leve vantagem e o apoio do establishment econômico, como o republicano Donald Trump, começou a agitar os ânimos dos mercados.

Em um comunicado emitido ao final da reunião do FOMC, lê-se que, com relação aos dados da reunião realizada em setembro, o mercado de trabalho continuou se fortalecendo e o crescimento da atividade econômica se recuperou do modesto ritmo observado na primeira metade deste ano. Embora a taxa de desemprego tenha variado pouco nos últimos meses, os aumentos de emprego foram sólidos. As despesas das famílias subiram moderadamente, mas o investimento fixo empresarial se manteve suave.”

No FED, também sustentaram no comunicado que, apesar de leves aumentos na despesa do consumidor, ainda não foi alcançada a meta de inflação de 2%. De acordo com essa definição, os analistas acreditam ser possível que em dezembro haja um aumento nas taxas de juros.

No momento, com a definição eleitoral do 8N, ainda não há nada determinado e poderão ocorrer dois cenários distintos, com maior protecionismo ou de livre-comércio com algumas parcelas de protecionismo. Assim sendo, a política monetária do FED será de grande influência mundial e deverá manter um alinhamento com as pautas das medidas econômicas do novo governo.

Tradução: Eduardo Prachedes

 
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