Nesta terça-feira (01), menos de uma semana após deixar a prisão acusado de violência machista, Osmar Bertoldi (DEM) assume como deputado federal, no lugar do Ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP).
|
Solto no dia 27 de Outubro, Bertoldi passou 8 meses preso, acusado de agredir sua ex-noiva. Procurado pela Justiça desde 1º de Dezembro de 2015 por ao menos cinco crimes contra a companheira, que incluem estupro, coação, sequestro e cárcere privado, envolvendo três ex-funcionários de Bertoldi, o suplente de Barros foi preso em Santa Cataria em 24 de Fevereiro de 2016, segundo a Polícia Militar, e levado para Pinhais, ao Complexo Médico Penal.
Bertoldi era o primeiro suplente da coligação, mas já estava na prisão quando Barros assumiu como Ministro. O segundo suplente, Reinhold Stephanes (PSD), tornou-se secretário de Beto Richa (PSDB), então o terceiro suplente, Nelson Padovani (PSDB), foi convocado.
Conforme afirma a juíza Taís de Paula Scheer, Bertoldi foi absolvido das denúncias por ausência de dolos, falta de provas suficientes e por não haver mais pretensão punitiva devido à desobediência, com sua prisão.
Agora, com mandato de deputado federal, Bertoldi passa a ter foro privilegiado e só poderá ser julgado por possíveis crimes pelo Supremo Tribunal Federal.
|