O secretário-geral do Governo, Carlos Búrigo declarou que as analises estão prontas e serão entregues aos lideres da base aliada antes da divulgação para a população.
Basta ver o tom das declarações do secretário, para se ter uma ideia do que vai ser votado com tanta urgência entre o natal e o ano novo. “O modelo atual está falido. Vamos adequar o tamanho do Estado às necessidades da população. Se isso não for feito, a situação vai se agravar”.
Búrigo não diz onde serão os cortes, mas que se não forem feitos a situação vai se agravar. Como se já não fosse grave o suficiente que os servidores tenham seus salários parcelados.
Enquanto os cortes atingem o salário dos servidores e serviços públicos essenciais – como saúde e educação – o banco que administra a folha de pagamento dos servidores que estão com os salários parcelados, acumula lucro trimestre após trimestre. Só em tarifa foram 426 milhões de reais no segundo trimestre deste ano.
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