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Vereadores do RJ são obrigados a rejeitar salário vitalício de R$15 mil
Redação Rio de Janeiro
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O projeto que previa que alguns vereadores do Rio de Janeiro continuassem recebendo salário até o fim da vida, mesmo após o fim do mandato, foi votado nesta terça-feira em regime de urgência. Por unanimidade (40-0), os vereadores foram obrigados a rejeitar a proposta e o texto agora será arquivado. Houve abstenções e nenhum voto contrário. Até o autor da proposta se absteve de manifestar apoio ao projeto.

O projeto havia sido retirado da pauta no início da tarde, depois que outros vereadores pediram para analisar melhor o texto, de autoria do vereador João Cabral (PMDB).

"Peço uma sessão extraordinária para que esse caso seja decidido hoje", disse o vereador Marcelo Arar. "Eu já tenho quatro mandatos e nunca vi tanta reação com uma notícia. Acho que é preciso ter mais respeito com a gente", comentou o vereador Marcelino D’Almeida (PP).

Além do autor, constavam como coautores, com assinatura no projeto de lei: Alexandre Isquierdo, Átila A. Nunes, Carlo Caiado, Carlos Bolsonaro, Chiquinho Brazão, Dr.Carlos Eduardo, Dr.Eduardo Moura, Dr.Jairinho, Dr.João Ricardo, Dr.Jorge Manaia, Edson Zanata, Eduardão, Eliseu Kessler, Jimmy Pereira, João Mendes de Jesus, Jorge Braz, Jorginho da SOS, Laura Carneiro, Leila do Flamengo, Leonel Brizola, Marcelino D’almeida, Marcelo Arar, Marcio Garcia, Paulo Messina, Prof.Uoston, Prof. Célio Lupparelli, Professor Rogério Rocal, Rafael Aloisio Freitas, Rosa Fernandes, Tânia Bastos, Thiago K. Ribeiro, Veronica Costa, Willian Coelho e Zico.

O valor do salário previsto seria igual ao que recebe um secretário da prefeitura, ou seja, R$ 15 mil líquidos por mês.

Apesar de terem sido obrigados a rejeitar a própria proposta, que até agora tinha apoio da maioria da Câmara, denunciada até mesmo pela imprensa oficial de ter ligação com as milícias e de constituir currais eleitorais, esses vereadores mantém altíssimos privilégios.

Esse movimento de aumentos de regalias aos já privilegiados políticos e altos funcionários da burguesia se dissemina em todas as câmaras, em todas as repartições judiciais, em todo o Congresso. Exigimos que esses políticos sejam eleitos e revogáveis, e recebam o mesmo salário de uma professora da rede pública de ensino, que deve receber o salário mínimo estipulado pelo DIEESE (R$3,999), como forma de começar a combater a casta política e chegar ao questionamento de todo o seu sistema corrupto de dominação. Somente um governo verdadeiramente dos trabalhadores, que rompa com a burguesia e o capitalismo, pode avançar as principais questões sentidas pela imensa maioria da população.

 
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