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ELEIÇÕES ESTADOS UNIDOS
Pesquisas dão mínima vantagem para Clinton a uma semana das eleições

Em meio ao escândalo do vazamento de e-mails, hoje se publicaram duas pesquisas, segundo as quais Hillary Clinton obtêm o apoio de 46% frente a 45% do candidato republicano, Donald Trump.

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De acordo com uma pesquisa do diário The Washington Post e da emissora ABC News, elaborada de 25 a 28 de outubro com 1781 adultos, Clinton chega a um apoio de 46%, frente a 45% que obtêm Trump. A candidata democrata à presidência dos Estado Unidos, Hillary Clinton, tira uma mínima vantagem, entre um a três pontos do magnata Donald Trump, a oito dias das eleições, segundo as sondagens publicadas hoje no Estados Unidos.

Por sua parte, o candidato do Partido Liberal, Gary Johnson, consegue um respaldo de 4%, enquanto que a candidata do Partido Verde, Jill Stein, recebe a aprovação de 2%, segundo a pesquisa, que tem uma margem de erro de 2,5%.

As pesquisas são publicadas logo depois que o FBI anunciou, na sexta-feira, que a agência investigará mais correspondências eletrônicas no caso relacionado com o uso de um servidor privado por parte de Hillary Clinton enquanto era secretária de Estado, para determinar se continham informação classificada.

A ex-primeira dama já teve que voltar a dar explicações sobre o escândalo, e deu novamente letra para Trump, quem tem centrado seus ataques nesse caso, depois de se ver envolvido ele mesmo em outro escândalo de magnitude por numerosas denúncias de abuso e assédio sexual.

Os dados publicados hoje indicam que 63% dos consultados na pesquisa do The Washington Post e ABC News demonstram que a reabertura da investigação não mudará o sentido de seu voto, tanto que 34% assegura que é “menos provável” que vote em Clinton.

A crise desatada entre os democratas e o escândalo público por causa dos e-mails, parece haver afetado a já baixa popularidade da ex-secretária de Estado, já que 60% têm uma imagem desfavorável de Clinton, frente a 58% que faz uma avaliação negativa de Trump.

Outra pesquisa de intenção de voto, publicada hoje pelo diário especializado Político e a empresa de pesquisas demográficas Morning Consult, outorga a Clinton um apoio de 42%, em comparação com 39% de Trump.

Essa pesquisa, feita durante o último fim de semana entre 1772 votantes, dá a Johnson 7% e a Stein 5%.

Se não se toma em conta esses dois candidatos, a ex-secretária de Estado ainda mantêm três pontos de vantagem, com 46%, frente a 43% do empresário.
A sondagem, que tem uma margem de erro de 2% e efetuou-se depois do anúncio do FBI, revela que 39% não mudará seu voto à luz da reabertura do caso das correspondências eletrônicas de Clinton. 33% confessa, porém, que é “menos provável” que vote pela ex-primeira dama.

Segundo a página RealClear Politics, que desenvolve uma média das pesquisas publicadas no país, Clinton arranca hoje de Trump uma vantagem de 2,5 pontos.
Os dados confirmam, uma vez mais, que a ex-primeira dama e o multimilionário são os dois candidatos presidenciais mais impopulares da história moderna dos Estados Unidos, que não geram grandes apoios nem expectativas entre o eleitorado e suas próprias bases partidárias. A leve vantagem de Clinton se explica mais pelo forte rechaço que gera a figura de Trump que por mérito próprio. Um bipartidarismo “sem gosto”.

 
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