As pautas da reunião foram basicamente 3 - A resolução 012 e a PEC 241, a resolução 012 é uma medida que a reitoria quer adotar para descaracterizar o Centro Universitário transformando cada um dos prédios em um centro de custos, ou seja, cada prédio deve se auto financiar. O problema dessa lógica é que joga um curso contra o outro e um prédio contra o outro na disputa para ver quem contribui mais para "sanar" a crise da reitoria.
A prefeitura deve 28 milhões de reais e não estão dispostos a pagar pela crise que não é deles, assim como se enfrentar com a PEC do fim do mundo (241) que congela o orçamento público nos próximos 20 anos além de não abrir concurso público, medida que prejudica os estudantes pois na FAFIL a maioria dos cursos são licenciaturas.
Os estudantes discutiram sobre as mensalidades que aumentam todos os anos, todos reivindicaram o carácter público da universidade de colocando contrários ao aumento de mensalidades e expressaram uma posição favorável a luta para que todos os inadimplentes da universidade possam se rematricular e seguir seus estudos.
A última pauta foi a estrutura do poder, os estudantes contrários a estrutura da universidade onde o CONDIR- Conselho Diretor órgão de representação e deliberação máxima da universidade, esse conselho conta com 5 cadeiras da prefeitura sendo uma delas o próprio prefeito ou um representante, enquanto os estudantes que são ampla maioria tem apenas 1 cadeira.
A universidade que é pública de direito privado não recebe subsídios da prefeitura desde 2004 onde a universidade se financia 100℅ em base as mensalidades.
Os estudantes querem ter voz!
Baseado nessas discussões os estudantes tiraram da reunião uma série de propostas que serão submetidos nas salas de aula e revotar pelo CRC, para levar a frente as pautas do movimento estudantil e conscientizar os estudantes.
Magrão, membro do D.A. e represente de sala falou com o Esquerda Diário e disse que: "Assumimos a gestão a apenas 1 mês e o ano já está acabando, mas nosso objetivo é criar um forte canal de diálogo com os cursos, organizar as nossas pautas e como já diz nossa gestão Lutar em torno dos interesses dos estudantes, para nossa primeira reunião contamos com 19 representantes de sala o que é otimo, mas queremos chegar em todas as turmas e nos articular em torno das demandas dos cursos, contra estrutura de poder, contra as mensalidades, contra os ataques dos golpistas e acima de tudo para que a educação seja um direito e não uma mercadoria, por isso defendemos uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e a serviço dos trabalhadores e setores oprimidos!".
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