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Moro vota em Curitiba e se cala cinicamente sobre a repressão às escolas ocupadas
Redação
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O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, votou por volta das 10h deste domingo (30) no Clube Duque de Caxias, no bairro Bacacheri.

Moro não se pronunciou sobre as milhares de escolas ocupadas contra a PEC 241 e ataques como a Escola sem Partido. O golpe institucional patrocinado e encabeçado pelo Judiciário e o Ministério Público, cujos procuradores da Lava Jato respondem a Moro, aplicam um ataque em regra às escolas públicas e à rede pública de ensino. Em especial no Paraná, governado pelo repressor tucano Beto Richa, amigo de Moro, os professores são obrigados a se enfrentar com degradantes condições de trabalho e com a violência policial, como na histórica greve de 2015.

O combate dos estudantes da rede pública do Paraná, ocupando mais de 1000 escolas, é um atestado de repúdio à atuação dos golpistas e do autoritarismo judiciário da Lava Jato. É um grande exemplo que precisa triunfar, e o temor que gera explica as evasivas de Moro, Gilmar Mendes e os políticos golpistas que disputam o segundo turno em Curitiba.

Segundo o editor do Esquerda Diário, André Augusto, "Moro comanda a operação judicial ’estrela’ da direita golpista, a Lava Jato, que não tem como objetivo acabar com a corrupção, mas simplesmente substituir o esquema de corrupção com a cara petista por um esquema com o rosto da direita. Recebeu medalha de ’honra ao mérito’ do Exército por este trabalho edificante, feito ao sabor do Departamento de Estado norteamericano e das grandes petroleiras internacionais. Em Curitiba, o juiz Moro provavelmente cedeu seu voto ao golpista Rafael Greca (PMN), apoiado de perto pelo governador do Paraná e repressor de professores, Beto Richa do PSDB".

Como denunciamos no Esquerda Diário, Moro representa os interesses mais orgânicos dos monopólios estrangeiros, em particular das petroleiras como a Shell e a Exxon Mobil. Treinado pelo Departamento de Estado norteamericano, como vazado pelo Wikileaks, Moro e os procuradores da Lava Jato em Curitiba montaram uma verdadeira indústria milionária de delações, desviando para a equipe de investigação a verba que deveria ser ressarcida ao erário público.

 
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