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PEC 241
A PEC 241: Quanto vale o tempo perdido, trabalhando para ganhar miséria e ser esquecido pelo governo?
João Paulo Rodrigues

Falando sobre a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) devemos entender no que consiste o reajuste fiscal proposto. Fazer retalhos na constituição é plausível, já que a sociedade evolui e as demandas são mudadas constantemente, sendo elas econômicas, históricas, ou sociais.

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O país tem passado por um grande aperto econômico, com uma dívida astronômica, e para tapar o rombo econômico, em tese, nosso excelentíssimo presidente Michel Temer propôs a PEC 241, o que ela vai fazer? Bom, a PEC vai fazer uma série de ajustes, mas os principais que quero citar são, o uso do PIB (Produto Interno Bruto), a correção inflacional e o corte de gastos discricionários. O reajuste consiste em pegar uma porcentagem do lucro PIB do ano anterior e suprir o custo inflacional, mas isso não quer dizer que teremos mais dinheiro para gastar, por conta do aumento da inflação, ano após ano, pegamos uma parte do PIB para corrigir a inflação, pagar as contas, e haverá uma porcentagem de gastos em saúde e educação, que será fixada pelos próximos anos, que são os gastos discricionários.

Esquecem que esse gasto é na verdade investimento, com o tempo, a demanda de investimento aumenta, para que melhoremos nossos recursos sociais. A crÍtica está exatamente no corte de gastos discricionários, que sucateará nosso ensino público e a saúde pública. A ideologia em torno dessas medidas, a redução do estado, que resulta no avanço da iniciativa privada, estão baseadas em sistemas neoliberais/liberais.

Existem alternativas para sairmos da crise, como não deixar com que banqueiros fiquem cada vez mais ricos, não deixar que os donos do dinheiro nos governem, reduzir as regalias de políticos, e devemos impor a voz popular. Ao longo do processo histórico temos uma visão errônea que torna os que nos governam, “divindades inquestionáveis”, mas o estudo político nos mostrar o poder popular, a prevalência da democracia a partir das ações civis diretas, colocarmos contra o sucateamento de nossos poucos recursos. Enquanto ficam cada vez mais ricos, nosso orgulho é jogado ao chão, junto com as gotas de suor do trabalho árduo, nossos direitos trabalhistas, e recursos populares como educação, saúde, investimento em cultura e lazer. O quanto vale o tempo perdido, trabalhando para ganhar miséria e ser esquecido pelo governo?

 
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