O Senador Marcello Crivella (PRB) escondeu sua agenda e evitou qualquer declaração à imprensa nesta segunda-feira, como já havia feito no domingo. Esta atitude do candidato à prefeitura do Rio de Janeiro foi noticiada por toda grande imprensa carioca e acontece depois de inúmeras denúncias contra o candidato virem à tona.
Primeiro o que veio à tona foram suas pregações racistas e homofóbicas na África, depois no final de semana foi alvo de novas denúncias envolvendo a citação de seu nome em caixa dois oriundo de corrupção na Petrobras (no bojo da operação Lava Jato) e por posse indevida de documentos públicos, conforme matéria veiculada na Veja, sobre sua detenção em 1990.
Crivella representa o que há de mais atrasado na política nacional não somente por esses fatos aberrantes mas por fazer parte dos setores de direita que eram aliados do governo PT e agora ao embarcarem no golpe institucional votam, em unanimidade, a PEC 241 e outros ataques contra os trabalhadores.
Crivella já vinha evitando a maior parte dos debates televisivos (salvo o da RedeTV de menor audiência) buscando aparecer o mínimo possível e preservar sua vantagem sobre Freixo.
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