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CRISE NO RIO
Mesmo com crise, Dornelles que dar isenção de R$ 33 bilhões a empresas no Rio
Redação Rio de Janeiro

O governador Francisco Dornelles (PP), vice de Pezão (PMDB), enviou à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) projeto de Lei Orçamentária que prevê, para os próximos três anos, uma renúncia fiscal para empresas que chega a R$ 33 bilhões de reais.

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O Rio de Janeiro enfrenta uma de suas maiores crises, com um endividamento recorde e uma crise imensa nos serviços públicos. Seu déficit para 2016 é estimado em R$ 19 bilhões, e em abril sua dívida pública equivalia a 201% da receita. Pouco antes das Olimpíadas, Dornelles decretou “estado de calamidade pública” para tentar liberar empréstimos para o estado que estavam congelados devido ao não pagamento de uma dívida, e para ter liberdade de realocar livremente recursos que serviriam para outras áreas para garantir a realização do megaevento. No começo do semestre, no Hospital Estadual Getúlio Vargas faltava comida para pacientes e funcionários, e diversos medicamentos estão em falta; a UERJ se encontra à beira da falência, e constantemente os funcionários terceirizados deixam de receber salários.

Mesmo assim, o projeto enviado por Dornelles de Lei Orçamentária prevê o aumento progressivo da renúncia fiscal das empresas: em 2016 a previsão é que o montante de isenções aos capitalistas chegue a R$ 8,7 bilhões; a projeção para 2017 de acordo com a intenção do governador em exercício é de R$ 10, 3 bilhões; em 2018, seriam R$ 11 bilhões, e em 2019, R$ 11,7 bilhões.

Já na época das Olimpíadas, Dornelles anunciou que se deveriam esperar “medidas duras” para combater a crise. Em seguida, o governo afirmou que autorizou que o Temer inclua no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que pretende realizar uma privatização em massa dos serviços públicos, o saneamento do estado, que hoje é realizado pela CEDAE. Agora, anuncia seus planos de conceder mais benefícios aos patrões. É bastante nítido que as “medidas duras” de Dornelles se referem aos trabalhadores, à juventude e ao povo pobre: para os capitalistas, são só novas concessões para que aumentem ainda mais seus lucros.

 
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