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Entre demissões, inadimplência e despejos bairros mais pobres da cidade convivem com a falta de água em Araraquara
Ricardo Consolo dos Santos

Nesse fim de semana os bairros de trabalhadores da zona norte Vale do Sol, Selmi Dei, Hortênsias e Valle Verde tem a água cortada. Isso equivale a disser que no mínimo 23 mil pessoas no bairro Selmi Dei ficaram sem água em meio as altas temperaturas de acima 32 graus. Moradores relatam que a falta de água é constante. Os cortes ocorrem no período da manhã e voltam somente de madrugada. Muitos moradores para poderem tomar banho e lavar suas roupas vão a casas de parentes e quanto a cozinhar muitos ficam sem.

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Mais interessante que o bairro ao lado aonde temos os condomínios mais caros da cidade não tiveram sua água cortada. O DAAE(Departamento Autônomo de Águas e Esgoto) declara que os episódios de falta de água foram poucos e o mais grave foi esse final de semana, os moradores falam que a falta de águas são constante.

O DAAE justifica em nota, que os problemas de abastecimento ocorrem por alta concentração de areia na produção de água do poço que abastece a região, criando problemas no filtro. A autarquia pediu ainda que os moradores economizem água neste período, principalmente aos sábados e domingos, das 14h às 20h.

A Zona Norte da cidade de Araraquara veem passando por inúmeros problemas. O aumento no numero das demissões, principalmente na indústria, afetam especialmente esses bairros que tem muitos trabalhadores nas industriais como minerva, IESA e MetalBras. Trabalhadores da IESA e MetalBras estão com seus salários atrasados a mais de 3 meses e passam por demissões. Demissões em todas as áreas vem afetando, deixando trabalhadores sem dinheiro para pagar as mensalidades de suas casas, financiadas pelo “Minha Casa e Minha Vida”.

Desmonte do DAAE

O DAAE tem sido utilizado pela prefeitura para se fazer pedaladas fiscais, ou seja, o dinheiro que iria para investimentos em infraestrutura e manutenção são utilizados para pagar rombos da prefeitura. Prática realizada pelos últimos governos de Araraquara e curiosamente levada pelo Marcelo Barbieri, do PMDB, que teve seu partido votando pelo impeachment por causa das pedaladas fiscais. Loteada por cargos comissionados e supersalários da direção faz com que a empresa fique cada vez pior para que no futuro seja privatiza, como fizeram com a CTA. A prefeitura em crise busca colocar a culpa nas empresas públicas (como se não fosse responsável pela má gestão), os altos salários e benefícios dos trabalhadores da saúde e educação da prefeitura. Na verdade esconde que a prefeitura tem sido loteada com cargos comissionados, supersalários em altos cargos e o reajuste de 100% nos salários do vereadores os motivos geradores pela falta de verbas.

Ainda o discurso de falta de verbas não pode ser levada pelos gestores da prefeitura, pois a mesma não tem os livros caixa abertos a comunidade. A dívida da prefeitura, controlada pelas empresas como Lupo e Cutrale, nunca passou por nenhuma investigação.

 
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