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Fundanção do PMDB pagou R$851 mil a empresário cliente do ministro Eliseu Padilha
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo
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A Fundação Ulysses Guimarães, instituição vinculada ao PMDB, pagou R$ 851 mil a duas gráficas ligadas ao empresário gaúcho Paulo Noschang, que é cliente do escritório de advocacia do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O pagamento foram feitos ao longo de 2015 com recursos do fundo partidário e ao menos um deles foi autorizado pelo próprio Padilha, que presidiu a fundação até janeiro de 2015.

A Fundação Ulysses Guimarães é uma entidade ligada ao PMDB, cujo supostamente o seu objetivo é relacionado á atividade político - partidária. Por lei, ela é mantida por recursos do fundo partidário. Cada legenda tem a obrigação de manter uma instituição com esse perfil. Entre 2007 e 2015, a fundação foi presidida por Padilha, um dos braços direitos de Temer, e ex ministro dos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-presidente Dilma Rousseff.

Apesar de utilizaram recursos público advindos do fundo partidário, os partidos políticos não estão sujeitos ás mesmas regras de contratação de órgão públicos, que têm, por exemplo, que realizar processos licitatórios. Documentos da prestação de contas referentes a 2015 que o PMDB entregou ao Tribunal Superior Eleitoral mostram que a Noschang Artes Gráficas e a Quatro Estações Indústria Gráfica receberam, juntas, R$ 851 mil entre janeiros e dezembro.

Durante todo o governo golpista de Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha tem sido linha de frente para aplicar as medidas impopulares para fazer com que os trabalhadores e os setores populares da sociedade paguem pela crise econômica capitalista. As negociatas que o peemedebista fez com os grandes empresários, negociatas estas envolvendo o dinheiro do fundo partidário mostra que está individuo está a serviço dos ricos e contra os pobres.

Sabemos que estas relações que Eliseu Padilha tem com estes grandes empresários, foi o que fez ele alcançar cargos importantes como o ser ministro do ex - presidente Fernando Henrique Cardoso, de Dilma e agora de Michel Temer. Isto só mostra que a política burguesa é feita através de negociatas espúrias, onde políticos não tem nenhum escrúpulos em fazer o jogo sujo para alcançar cargos importantes dentro do Estado.

Cada vez torna mais evidente o caráter anti operário de todo o governo golpista de Michel Temer. Trata-se de um verdadeiro covil de ladrões que armam suas trapaças contra os trabalhadores e os setores populares da sociedade. É preciso que a CUT e a CTB rompam com a sua paralisia e coloque em pé um plano de luta efetivo que seja capaz de barras os ajustes de Temer e cia limitada.

 
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