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PMDB pagou whiskey para campanha de Cunha e churrasco com linguiça no Paraná
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo
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Como ocorrem em todos os anos, as prestações de contas apresentadas pelos partidos ao Tribunal Supremo Eleitoral mostram não apenas notas e recibos referentes aos gastos com recursos do fundo partidário, mas também notas fiscais e documentos que justificam despesas que vão desde gastos com eventos a brindes para campanhas que forma pagos com recursos do partido.

Um exemplo é a compra de bebidas alcoólicas pelo PMDB para realizar em jantares durante a campanha do ex - deputado Eduardo Cunha á presidência da Câmara dos Deputados

No total, foram gastos R$ 11.457 em 24 garrafas de uísque da marca Johnnie Walker, 75 garrafas de vinhos franceses, italianos e chilenos, 36 garrafas de espumantes e 120 garrafas de long neck de cerveja. Nas contas do PMDB relativas ao ano de 2015, consta documento de controle de pagamento que relaciona a compra de bebidas a ’’despesas com brindes para a campanha do deputado Eduardo Cunha à Presidência da Câmara’’.

No Paraná, a filial estadual da Fundação Ulysses Guimarães, instituição mantida com recursos do fundo partidário, usou parte do dinheiro da fundação para realizar um almoço de fim de an em que foi servido churrasco de linguiça. A fundação paranaense comprou 20 quilos de linguiça suína e linguiça de pernil, além de carvão, refrigerantes, amendoins e pratos descartáveis, em dezembro de 2015.

O fundo partidário é um montante repassado todos os anos pelo poder público para os partidos formalmente registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Em 2015, o fundo distribuiu R$ 867 milhões aos partidos. Só o PMDB recebeu R$ 92,8 milhões.
O fundo partidário, cujo nome oficial é Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, é um montante repassado todos os anos pelo poder público para os partidos formalmente registrados junto ao TSE. Para receber o dinheiro, que serve para atividades partidárias, as siglas devem estar com suas prestações de conta em dia. Em 2015, o fundo distribuiu R$ 867 milhões aos partidos. Só o PMDB recebeu R$ 92,8 milhões.

E Sérgio Moro ainda "perdoou" os crimes eleitorais de Cunha...

Esse caso do PMDB envolvendo a campanha de Eduardo Cunha, mostra que os políticos da ordem vivem de mordomias antes mesmo de serem eleitos. Estes políticos só recebem estes inúmeros privilégios, porque estão a serviço dos grandes empresários e banqueiros. Vale a pena lembrar que por conta deste fundo partidário, conforme denunciamos anteriormente, os principais partidos da ordem começam a disputa eleitoral com uma imensa vantagem em relação aos demais.

Enquanto oferece whiskey para os seus aliados, Eduardo Cunha encabeçou a reforma política que visa silenciar a esquerda e os trabalhadores e dar mais força a estes grandes partidos que fazem a verdadeira farra com o dinheiro do fundo partidário. Do outro lado, os políticos que utilizam deste benesses são os mesmos que dizem para os trabalhadores e demais setores populares da sociedade para apertarem os cintos por conta da crise econômica.

Na reportagem, o PMDB alega que este dinheiro usado para realizar os jantares de Eduardo Cunha foi feito através de doações partidária e não do fundo. Neste caso, não importa. O que importa é que estes políticos da ordem tem uma vida totalmente distinta do que a maioria da população vive. Conforme estamos denunciando neste site, os políticos da ordem, os grandes empresários e os banqueiros não estão sofrendo com a atual crise econômica que o país esta vivendo.

Não podemos aceitar que o trabalhador pague pela crise, enquanto estes políticos usam e abusam dos privilégios. É preciso uma greve geral que barre os ataques que estão em curso e acabe com os privilégios dos políticos. Para isso, a CUT e a CTB precisam romper com a sua paralisia cúmplice com o golpe e os ajustes e construir um forte movimento pela base.

 
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