Redação
Após atrasar os hospitais de campanha por quase um mês, o secretário do governador do Rio, Wilson Witzel, declarou ontem que alguns deles talvez não sejam necessários.
Redação Rio de Janeiro
Dois dos hospitais de campanha inaugurados até agora no RJ, feitos para “remendar” a precarização do SUS fruto dos ataques neoliberais, são geridos pela iniciativa privada.
Desirée CarvalhoGabriel Girão
Sofrendo com o descaso dos governos desde sempre, com constante falta de água e saneamento básico, em meio à pandemia isso só se cresce nas favelas: no RJ, as favelas contabilizam mais mortes pela Covid-19 do que 15 estados brasileiros.
Olívia Godiva
Grupo frente CDD iria distribuir 200 cestas básicas na comunidade, mas foram foram recebidos a tiros pela polícia e tiveram que se esconder na casa de moradores para não serem baleados.
Se não bastasse a precária situação que faz com que as favelas cariocas possuam altas taxas de mortalidade de coronavírus, Witzel ainda continua sua política assassina de operações policiais.
Os moradores do Complexo do Alemão que já sofre com a pandemia teve uma noite de terror com a operação do BOPE que deixou 13 mortos no meio das ruas, mostrando a política de extermínio e racista de Witzel.
Previstos para estarem pronto no dia 30 do mês passados, muitos dos já precários hospitais prometidos no estado não foram inaugurados e os que foram operando sem a capacidade completa, deixando mais de 900 pessoas na fila de leitos no (...)
O governo do Rio de Janeiro, que tem Witzel a frente como Governador, amanheceu mais uma vez envolto em um escândalo de corrupção. Em meio aos avanços na pandemia no país que já matou oficialmente mais de 10 mil pessoas e onde o Rio de Janeiro, junto com São Paulo, vem liderando o número de (...)
Profissionais de saúde no Rio de Janeiro que são linha de frente no combate ao COVID-19, que sofrem com a falta de EPI's e jornadas desgastantes, além de estarem entre os maiores índices de mortalidade no mundo, tem ainda de enfrentar o completo descaso do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo (...)
Hospital Estadual Anchieta (HEAN), localizado no Caju, na Zona Portuária do Rio, que é administrado pela empresa pública do Governo do Estado, Fundação Saúde, vem sofrendo com troca de OSS e atraso de salários.
Witzel segue negligenciando as cidades do Estado do Rio, sem investir seriamente na saúde, em seu jogo de empurra que já rendeu um ex subsecretário preso e a compra de respiradores que não servem para tratar da covid-19.
Apenas 5% dos respiradores encomendados da empresa ARC FONTOURA chegaram, sendo modelos diferentes dos encomendados e que não são adequados para conronavírus.
Profissionais denunciavam o total descaso que estão submetidos, promovidos tanto pelo governo federal, quanto pelo executivo estadual e municipal.
Pedro Cheuiche
O ex-subsecretário da Saúde de Witzel, Gabriel Neves, foi exonerado cargo em abril durante a investigação do Ministério Público que aponta superfaturamento na compra de respiradores durante a pandemia.
Nos bairros Bangu, Realengo e Santa Cruz, para cada 5 pessoas contaminadas há uma morte.