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#CRECHEOESTEFICA | Waldyr Jorge, Superintendente das Creches da USP, fecha a porta na cara de pais, crianças e educadores

Hoje os educadores, pais e crianças foram pra frente da Administração da SAS para acompanhar a reunião de negociação e, de maneira totalmente absurda, foram recebidos com as portas fechadas e a informação de que havia uma ordem do Gabinete do Reitor e do Departamento Jurídico da USP para que a comissão não fosse recebida.

terça-feira 7 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Dia vinte de janeiro (20/01) o movimento de pais, estudantes e funcionários que permanecem ocupando a Creche Oeste da Universidade de São Paulo desde o dia 17/01 para evitar que a Reitoria desmonte seu espaço e elimine mais de 110 vagas para crianças dentro das creches da USP, protocolaram um ofício direcionado ao Gabinete do Reitor para abrir um canal de negociação.

Desde então, a Reitoria não emitiu qualquer comunicado oficial ao movimento ou as entidades, professores e parlamentares que a tem procurado. Nem mesmo à imprensa a Reitoria tem se manifestado. Dia 24/01, os trabalhadores e familiares realizaram uma marcha até a porta da Reitoria para que esta recebesse uma Comissão encabeçada pelo Deputado Federal Ivan Valente (PSOL/SP) e pela ex-Diretora da Faculdade de Educação, Prof.Dra Lisete Arelaro, além dos membros do movimento, do SINTUSP, ADUSP e DCE. A Reitoria não apenas se negou a receber a Comissão, como impediu com presença policial que as crianças e pais pudessem se abrigar da chuva sob o alpendre do prédio.

Já no dia 31/01 a Associação de Pais e Funcionários da Creche Oeste (APEF) protocolou na Superintendência de Assistência Social – SAS um ofício questionando o método autoritário e anti-pedagógico da transferência de seus filhos e solicitando o imediato retorno dos funcionários e das crianças para a creche oeste. No mesmo dia foi informado que o Superintendente da SAS, Prof. Dr. Waldyr Antonio Jorge, estaria ameaçando as funcionárias da creche oeste de insubordinação, por elas permanecerem defendendo o seu local de trabalho.

Diante da pressão do movimento, o Superintendente aceitou marcar uma reunião de negociação para segunda-feira, 06/02. Porém, meia hora antes da reunião, sua secretária comunicou que ele estava realizando um procedimento cirúrgico e havia remarcado a reunião para terça-feira, 07/02, as 16horas. Crente da necessidade do diálogo, o movimento aceitou a nova data.

Hoje os educadores, pais e crianças foram pra frente da Administração da SAS para acompanhar a reunião de negociação e, de maneira totalmente absurda, foram recebidos com as portas fechadas e a informação de que o expediente havia sido encerrado as 16horas e que havia uma ordem do Gabinete do Reitor e do Departamento Jurídico da USP para que a comissão não fosse recebida.

Essas atitudes da gestão do Reitor Marco Antonio Zago e de seus aliados nas Superintendências e Pró-Reitorias da USP só reforçam a completa intransigência e autoritarismo que esta por trás da atitude de fechamento da Creche Oeste. Ilegalidade esta observada inclusive pelo Ministério Público que emitiu dia 01/02 parecer favorável à liminar que pede a manutenção da creche oeste com o retorno imediato de todo seu material humano deslocado à força pela Reitoria para outras unidades.




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