Vice-presidente da República, Hamilton Mourão, comprova todos os dias que não é alternativa ao Bolsonaro. Hoje comemorou o sangrento golpe afirmando que o Movimento Comunista Internacional foi barrado.
quarta-feira 31 de março de 2021 | Edição do dia
Foto: Twitter
Em sua conta no twitter, o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, comemorou os 57 anos do reacionário Golpe de Estado orquestrado pelos militares, que serviu para reprimir os movimentos de trabalhadores e camponeses e garantir a subordinação completa do país aos interesses imperialistas dos norte-americanos. Hoje, Bolsonaro e os militares falam hipocritamente em liberdade, mas em 64 e em 68 cercearam qualquer liberdade de expressão ou organização para os trabalhadores e estudantes.
Neste dia, há 57 anos, a população brasileira, com apoio das Forças Armadas, impediu que o Movimento Comunista Internacional fincasse suas tenazes no Brasil. Força e Honra!
📸FGV/CPDOC pic.twitter.com/j1SmtHwd93
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) March 31, 2021
Enquanto Mourão celebra a barbárie que durou 20 anos e torturou e assassinou crianças, trabalhadores, indígenas, mulheres, artistas e estudantes, a população brasileira de hoje amarga nas filas de UTI e no desemprego. Mourão comprova todos os dias como o impeachment de Bolsonaro não é uma saída, como gostariam o PT e o PSOL. Devemos lutar para tirar o presidente, o vice e todos os militares do governo, sem nenhuma confiança no Congresso corrupto ou no STF golpista, impondo uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana no país, com a força da classe trabalhadora organizada, com um programa emergencial para a crise sanitária, retirando os entulhos da ditadura existentes até hoje, anulando todas as reformas neoliberais e fazendo com que os capitalistas paguem pela crise.
Veja tweet de Letícia Parks hoje:
Há 57 anos o Brasil vivia um golpe que inaugurou uma ofensiva sanguinária contra o movimento operário, as negras e negros, as massas indígenas.
Não esquecemos e não perdoamos. Por prisão aos torturadores e contra os entulhos do regime militar, como a lei de segurança nacional.— Letícia Parks (@letparks) March 31, 2021