×

Atos de mulheres | Veja: atos "Bolsonaro Nunca Mais" nesse 04/12 e a atuação do Pão e Rosas

Nos últimos dias, diversas organizações de mulheres que costumam estar à frente do 8 de março todos os anos, fizeram um chamado para a construção de um ato contra a violência à mulher hoje, dia 04. O ato aconteceu em cerca de 9 capitais. Confira abaixo como foi com a gente do Pão e Rosas.

Pão e Rosas@Pao_e_Rosas

sábado 4 de dezembro de 2021 | Edição do dia

O esfacelamento de direitos que as mulheres sofreram nos últimos quase dois anos de pandemia, significaram um retrocesso de mais de 10 anos de luta por direitos que tivemos que arrancar no combate unificado de mulheres e homens trabalhadores.

Nos últimos dias, diversas organizações de mulheres que costumam estar à frente do 8 de março todos os anos, fizeram um chamado para a construção desse ato de hoje contra a violência à mulher. É fundamental construir mobilizações das mulheres e por isso o Pão e Rosas esteve marchando neste dia 04/12 com suas próprias posições políticas.

O Pão e Rosas esteve hoje em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Brasília colocando com muita força que nossa luta é contra Bolsonaro, Mourão e todo esse regime político fruto do golpe institucional de 2016. Devemos batalhar por uma Nova Constituinte que seja Livre e Soberana imposta pela luta para mudar não somente os jogadores mas as regras do jogo.

Entretanto, apontamos também a necessidade de enfrentar as tentativas de transformar nossa luta em massa de manobra eleitoral, há um ano das eleições. Isso porque a desmobilização construída pelas grandes centrais sindicais como CUT e CTB, mas também por organizações políticas como o PT e o PCdoB que vieram atuando para inclusive desmarcar os últimos atos contra Bolsonaro, fazem com que terminemos o ano de forma desorganizada, sem um plano de luta real.

Os atos de hoje nas várias cidades foram simbólicos e por tudo isso que apontamos estamos longe da massividade que levou às ruas milhares de mulheres nas manifestações do #EleNão em 2018 e justamente por isso nossa batalha não deve ser a de atos soltos por fora de um plano de luta real enquanto essas mesmas burocracias desmarcam e desmobilizam com objetivos puramente eleitorais.

Em São Paulo, o ato aconteceu na Avenida Paulista e reuniu mais de 500 pessoas. Confira abaixo a fala de Grazi Rodrigues, professora e militante do Grupo de Mulheres Pão e Rosas.

Em Campinas o ato teve a presença inclusive do acampamento Marielle Vive, que está ameaçado de despejo pelo TJ-SP. Veja aqui sobre essa absurda ameaça de despejo e mais abaixo a fala da professora Flávia Telles.

Estivemos presentes também em Brasília, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Foi no Rio inclusive que vimos cenas de barbárie, com as mães entrando no mangue, com lama acima do joelho, para retirar os corpos de seus filhos brutalmente assassinados pela polícia.

“São as mulheres negras, que além de serem as vítimas de genocídio, recebem 60% de salário a menos, são as que sofrem com a violência policial perdendo seus filhos com chacinas da polícia como aconteceu no Morro do Salgueiro”. Aspas para Rita, do Grupo Pão e Rosas, em fala hoje no ato no Rio que você pode ver mais abaixo.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias