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No próximo dia 29 de setembro, nós do grupo de mulheres Pão e Rosas, junto as companheiras e companheiros da juventude Faísca, do Movimento Nossa Classe e do Quilombo Vermelho, faremos o encontro Mulheres à frente contra o golpismo e para que os capitalistas paguem pela crise.

Pão e Rosas@Pao_e_Rosas

sexta-feira 31 de agosto de 2018 | Edição do dia

O objetivo desse encontro é criar uma espaço onde possamos debater os desafios da luta das mulheres desde uma perspectiva do feminismo socialista da classe trabalhadora para preparar a nossa luta diante do avanço do autoritarismo judiciário com estas eleições manipuladas pelo judiciário, do avanço da direita que quer retirar todos nossos direitos, como é com aprovação da terceirização irrestrita, ou com os discursos de ódio da extrema direita, apoiados nas barbaridades de Bolsonaro fala contra os trabalhadores, as mulheres, os negros e os LGBTs. Diante da impotência das respostas reformistas, como a do PT, que nos seus 13 anos de governo não somente não legalizou direitos elementares como o direito ao aborto como também abriu espaço para essa direita. Todos estes, mesmo os que defendem que os ajustes sejam mais lentos, querem seguir pagando a dívida pública que exige descarregar a crise nas nossas costas. Como parte desta luta o Pão e Rosas atua nessas eleições com candidatas anticapitalistas que defendem em primeiro lugar o direito do povo decidir em quem votar, apesar de não apoiarmos o voto no PT, e exigimos dos partidos de esquerda, movimento de mulheres, centrais sindicais um forte movimento de luta pela separação entre o Estado e as igrejas e pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito.

Queremos discutir e resgatar a luta das mulheres trabalhadoras e revolucionárias que defendiam um poder de sua própria classe pela libertação de toda a humanidade. Isso é uma perspectiva muito mais profunda do que o “empoderamento” individual, a “representatividade” ou “mulheres no poder” que uma série de candidatas como Marina Silva defendem, chegando a exaltar racistas e xenófobas como Angela Merkel, mulheres capitalistas que nos exploram ou policiais femininas. São perspectivas domesticáveis pelo sistema de dominação, retirando a ideia de um feminismo de combate ao patriarcado e ao capitalismo. Vamos nos apoiar no imparável movimento de mulheres a nível internacional, como a maré verde argentina, pra defender uma perspectiva da revolução socialista e operária, que no século XXI vai ter rosto de mulher, e especialmente rosto de mulher negra.

Com presença de Myriam Bregman, deputada pela Frente de Esquerda dos Trabalhadores (FIT/PTS) e militante do Pan y Rosas Argentina, e Bárbara Brito, dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores e militante do Pan y Rosas Chile. Além das candidatas anticapitalistas Diana Assunção e Maíra Machado, dirigentes do Pão e Rosas em São Paulo, e do candidato Marcello Pablito, fundador do Quilombo Vermelho. Venha participar conosco!

Para mais informações acompanhe aqui o evento do encontro




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