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CRISE DA UERJ | Reitor da UERJ fecha a universidade contra a mobilização dos estudantes

sexta-feira 22 de maio de 2015 | 00:52

Em mais um ato autoritário o reitor da UERJ Vieiralves decretou o fechamento do campus Maracanã da UERJ amanhã. Esta medida autoritária não é inédita. O mesmo reitor mandou fechar a UERJ no dia 18 de dezembro do ano passado, quando estudantes começavam a confluir com os terceirizados em luta, adiantando o recesso de final de ano.

O mesmo reitor já foi acusado, repetidas vezes, de desrespeitar e desmascarar a bel-prazer órgãos colegiados da UERJ, governando por decreto.

Desta vez, o reitor alega que haveria um “ato violento” programado amanhã no Conselho Universitário. O reitor inventou uma “sexta-feira violenta” que o movimento estudantil estaria convocando. Esta alegação está a serviço de buscar criar uma opinião pública favorável a incriminar e perseguir o movimento estudantil. Isto acontece depois de uma grande manifestação promovida pelos estudantes e professores da UERJ no palácio do governo no dia de hoje, e uma crescente adesão de cursos à paralisação votada em assembléia geral dos estudantes.

A universidade, sob sua gestão, não se pronuncia sobre a violência que sofreram os terceirizados ao terem ficado sem salário. Não é, também violento os atrasos nas bolsas, a absoluta falta de estrutura da universidade, dos laboratórios à falta de ar-condicionado, ou até mesmo a falta de utensílios para atender a população no Hospital Universitário. Nada disso é violento e motivo para manifestação do reitor.

Ao saber desta notícia muitos estudantes debateram na UERJ que medidas tomarão frente a esta nova medida autoritária que visa impedir sua organização democrática em defesa da universidade e contra sua precarização e decidiram manter o ato convocado para amanhã, reunindo-se agora, graça ao autoritarismo do reitor no portão da UERJ hoje às nove horas da manhã.




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