Nesse tarde de terça-feira, ocorre uma violenta repressão policial contra manifestantes que protestam em Brasília contra a votação no Senado que aprovou a PEC 55. Com cavalaria, gás e bala de borracha a política busca dispersar e reprimir os jovens, estudantes e trabalhadores para garantir a votação da PEC que congelará os gastos públicos por 20 anos, atacando saúde, educação.
terça-feira 13 de dezembro de 2016 | Edição do dia
O Senadoaprovou hoje a PEC 55 por 53 votos a 16, que visa congelar os gastos públicos por 20 ano. Inclusive, foram rejeitados os destaques que pediam retirada das áreas de Saúde e Educação da proposta e o reajuste do salário mínimo. Um dos principais ataques realizados pelo governo Temer, que é aprovado no Senado às custas de muita repressão aos manifestantes.
No dia 29 de novembro, na primeira votação da PEC 55, ocorreu em Brasília também uma forte repressão com feridos. Os manifestantes e a polícia ficaram por 3 horas em enfrentamento, enquanto a mídia buscava criminalizar os manifestantes como “vândalos”.
Política interessada da mídia de criminalizar ou esconder as manifestações e a repressão, como acontece hoje onde violência que acontece agora esta sendo pouco noticiada pela mídia tradicional. Isso porque buscam criar um senso critico de apoio a PEC 55, que já é impopular e parte do desgaste com o governo Temer, assim como criminalizar os métodos de luta da juventude e dos trabalhadores.
O Esquerda Diário continuará seguindo as manifestações e repudiando a violência policial, em alguns minutos terá ato em São Paulo, edurante o dia ocorreram atos em distintas cidades. Frente ao profundo ataque aprovado pelo Senado nessa terça, e a violência policial coloca-se a urgência das centrais sindicais e estudantis petistas, como a UNE e CUT, romperem com a política de trégua e convocarem um real plano de luta, com atos, paralisações e greve.
