Hoje, estivemos na central de teleatendimento da Caixa, onde trabalham cerca de mil trabalhadores terceirizados, com uma esmagadora maioria de mulheres, para fazer ecoar a campanha de Diana Assunção para vereadora em SP, uma voz anticapitalista entre as milhares que queremos ser.
quinta-feira 25 de agosto de 2016 | Edição do dia
O trabalho precário é uma pesada realidade para milhões de pessoas no país, onde a maioria são mulheres, onde a maioria são mulheres negras. E é uma pesada realidade empurrada pra baixo do tapete de grandes empresas como a Caixa, que alavancam ainda mais seus lucros sobre a exploração dessas senzalas modernas.
E como bancários, quisemos inaugurar nossa campanha militante nesse lugar que é emblemático para as nossas greves, nesse lugar onde é possível ver na prática o quanto podemos nos fortalecer se derrubamos as barreiras entre efetivos e terceirizados, e lutamos lado a lado. Nesse sentido, a luta que a Diana Assunção junto a outros companheiros que trabalham na USP protagonizaram nas greves da universidade, na defesa dos trabalhadores mais precarizados, é uma referência fundamental para todos nós.
É a partir também desse exemplo de luta, que podemos nos fortalecer pra questionar na prática toda a estrutura de privilégios dos políticos e dos grandes empresários, que é sustentada com o suor do rosto de milhões. E diante disso, questionarmos fortemente: a quem serve o capitalismo?