Na Universidade que é considerada a melhor da América Latina, os trabalhadores não possuem sequer equipamentos básicos de proteção, como máscara e álcool em gel .Bem no estado que é o epicentro da pandemia no Brasil.
quarta-feira 29 de abril de 2020 | Edição do dia
Recebemos uma denúncia de um@ funcionári@ da Gramaplan, empresa responsável pelos serviços de limpeza da Universidade de São Paulo, que nos informou da situação calamitosa e indignante de trabalho que estão sendo obrigados a passar.
Segundo o depoimento, "a gente está usando máscaras porque a gente mesmo comprou, e o álcool em gel nós temos apenas no serviço porque a USP está fornecendo, mas a empresa mesmo não. Pra o nosso uso fora do trabalho também temos que comprar".
Ainda segundo o relato, os funcionários estão sendo obrigados a trabalhar com carga horária normal.
Desde o início da crise viemos denunciando a postura criminosa e assassina da USP de não garantir testes, EPI’s e o afastamento dos trabalhadores do grupo de risco.
Mais criminoso ainda quando já se somam, lamentavelmente, duas mortes de trabalhadores terceirizados, Jair e Manuel.
A USP e as empresas que lucram às custas das vidas dos trabalhadores são responsáveis pela situação em que estes se encontram.
Que a USP libere já todos os trabalhadores do grupo de risco, efetivos ou terceirizados, e que seja garantido testes e tratamento adequado para todos.
A nossa vida vale mais que o lucro deles!