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UNICAMP | URGENTE: Knobel autoritário ameaça botar a PM na próxima reunião do CONSU

O atual reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, mostra sua face autoritária ao ameaçar colocar a Polícia Militar dentro da universidade para impedir que estudantes e funcionários participem da próxima reunião do CONSU votará mais ataques a esses setores da universidade.

quinta-feira 28 de setembro de 2017 | Edição do dia

Knobel disse que pretende chamar a Polícia Militar para "apoiar" a próxima reunião do CONSU, ainda sem data marcada, porque quer aprovar o aumento de 100% no preço do bandejão e mais ataques aos trabalhadores a qualquer custo, mesmo que para isso seja necessário atacar o direito de manifestação de estudantes e trabalhadores, além de inferir na autonomia universitária.

Mais uma vez a reitoria ameaça militarizar a universidade, repetindo ameaças anteriores, como em de 2013 quando essa ameaça do reitor Tadeu foi derrotada por uma forte mobilização estudantil que ocupou o prédio da reitoria por 18 dias. Em 2013 essa ameaça teve participação ativa da atual vice reitora, Tereza, em favor do convênio com a PM.

Em declaração ao Correio Popular, o reitor Knobel inventou mentiras sobre o protesto que estudantes e trabalhadores fizeram na Reunião do Conselho Universitário nesta terça, 26. O protesto foi uma resposta aos cortes que a direção da universidade quis, de maneira autoritária, votar, com menos de uma semana de divulgação e nenhum debate com a comunidade acadêmica que será profundamente afetada.

A ocupação de estudantes e trabalhadores se deu como um protesto a essa falta de discussão e imposição, e como uma conquista parcial conseguiu impedir que seguisse a reunião, deixando sem aprovação o fim da gratificação para funcionários e aumento de 100% do preço do restaurante universitário. Os demais cortes já haviam sido votados, como a retirada da instância estadual a decisão em relação à data base dos trabalhadores (para separar a lutas conjuntas com USP e UNESP) e o fim da reposição automática de professores (o que significará maior defasagem do ensino e ameaça de fechamento de cursos). Essas medidas já são um ataque profundo a estudantes e trabalhadores, escancaram a antidemocracia da universidade.

De forma mentirosa e desonesta, Knobel diz que registrará Boletim de Ocorrência, sendo que não houve quaisquer ato de agressão por parte dos manifestantes e foi a burocracia universitária quem negou a participação dos estudantes nas decisões orçamentárias, mantendo as portas trancadas e guardadas por seguranças para impedir qualquer participação democrática.

Por outro lado, os estudantes já demonstraram que não aceitarão ter negada sua participação nas decisões do orçamento da Unicamp, ao impedir que a reunião do CONSU continuasse e também ao deliberar em assembleia geral que querem debater amplamente sobre o orçamento da universidade, bem como decidir sobre ele.

Nós da Faísca acreditamos que é fundamental ampliar ainda mais a mobilização de estudantes e trabalhadores para assegurar que seja debatido todo o orçamento, impedindo que sejam efetuados os cortes já votados (com exceção da retirada das premiações, que de fato são privilégios) e para que sejam abertas as contas da universidade. Por isso chamamos todos estudantes e trabalhadores que defendem a permanência estudantil e os direitos dos trabalhadores a estarem na Plenária Unificada que acontecerá nessa segunda, dia 2, às 12h.




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