As trabalhadoras e trabalhadores da educação do município de São Paulo estão em greve desde 10/02 contra o retorno inseguro das aulas presenciais e reivindicando condições para o ensino remoto de seus alunos.
terça-feira 23 de março de 2021 | Edição do dia
Se trata de uma greve em defesa da vida, por condições sanitárias, testes massivos, vacina e condições para o ensino remoto. A categoria luta contra essa imposição do governo que coloca os lucros acima das vidas da comunidade escolar.
Desde a reabertura forçada, todos os dias são novas vidas de educadores e alunos que são perdidas. E agora, com toda a política de descaso de Bruno Covas, João Doria (ambos PSDB) e também todos os golpistas desse regime podre, o sistema de saúde está à beira de um colapso.
Por isso, quem deve decidir quando, como e com quais condições será esse retorno presencial nas escolas, é a própria comunidade escolar junto com os trabalhadores da saúde.
Covas e Fernando Padula, secretário da educação no município de São Paulo, roubam o salário das professoras, assim como roubam o direito à educação dos filhos da classe trabalhadora que hoje pagam o preço dessa crise sanitária e econômica com as políticas de demissões e cortes de salário pelas mãos de Bolsonaro e das diferentes alas do regime político.
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