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ABSURDO | UERJ faz terceirizados passarem Natal e Ano Novo sem 13° e sob ameaça de demissão

Trabalhadores sem receber 13o ou com ameaça de demissão, eis o tratamento que a UERJ e empresas dão a terceirizados diante do Natal e Ano Novo;

sexta-feira 29 de dezembro de 2023 | Edição do dia

Hoje, os trabalhadores da limpeza do HUPE, hospital universitário da UERJ, funcionária da empresa Gavea, ainda não tiveram sua segunda parcela do décimo terceiro salário paga, e seus vales alimentação e transporte estão sendo pagos de forma parcelada. Na semana passada, graças à paralisação que esses trabalhadores impuseram, conseguiram uma data de pagamento que, até agora, não foi concretizada. Alguns trabalhadores relatam que vêm sofrendo assédio pela chefia, além de que várias famílias tiveram o Natal prejudicado pela falta de pagamento.

Além do HUPE a precarização do trabalho que sofrem os terceirizados também acontece no campus Maracanã. Os trabalhadores da empresa Appa, que é a empresa de limpeza da UERJ neste campus, estão de aviso prévio e foram chamados para se apresentarem na UERJ em janeiro, podendo ser dispensados nesse mês. Isso faz com que vários trabalhadores não tenham certeza se estarão empregados ou não em janeiro.

Isso evidencia como funciona a terceirização na UERJ e seu caráter nefasto aos direitos dos trabalhadores. Há anos, os trabalhadores da UERJ sofrem com a terceirização, falta de pagamento e de estabilidade. Isso tudo ocorre em meio a vários escândalos de corrupção que a UERJ vem enfrentando, com milhões de reais desviados para as mãos de bolsonaristas e diversos outros partidos, inclusive da Frente Ampla, tudo com o aval da reitoria.

Veja abaixo o vídeo de Gustavo e Luiza, estudantes da UERJ e membros da juventude Faísca Revolucionária sobe o caso:

Para lutar contra esse descaso os estudantes fazem um chamado aos estudantes e centros acadêmicos a se somarem as denúncias e mobilizações feitas pelos terceirizados.

A terceirização divide, humilha, escraviza. A universidade que se diz “popular” faz uma maioria de mulheres e negros passarem essa situação absurda. Lutamos pelo imediato pagamento, por nenhuma demissão, mas também para enfrentar pela raiz essa discriminação e descaso, lutando pela efetivação dos trabalhadores terceirizados que já desempenham a função, sem a necessidade de concurso.

Conheça e assine o manifesto contra a terceirização e precarização do trabalho, por intelectuais, juristas, e milhares de outros apoiadores




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