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POLÍCIA ASSASSINA | Turista espanhola é assassinada pela polícia do RJ na favela da Rocinha

Na manhã desta segunda-feira (23), uma turista espanhola foi baleada pela PM na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Ela foi encaminhada ao hospital Miguel Couto e foi identificada como Maria Esperanza Gimezes, mas chegou já morta no local.

segunda-feira 23 de outubro de 2017 | Edição do dia

Um carro de passeio estava conhecendo a favela e furou o bloqueio policial em um dos pontos da Rocinha. Os policiais dispararam em direção ao carro, atingindo a turista, de acordo com a PM.

A polícia entra nas favelas todos os dias, tornando esses dias os piores para quem é morador de periferia, os trabalhadores e jovens, em sua maioria negros. O genocídio do povo negro nas comunidades é responsabilidade do Estado racista.

Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas no Rio, transformando as favelas num verdadeiro caos e aumentando ainda mais a repressão e as mortes de quem mora nelas.

É inadmissível que as Forças Armadas sigam matando nas comunidades. Maria Esperanza não é a primeira e nem será o último alvo do fuzil da polícia, que cumpre um papel fundamental na segurança do Estado e no derramamento de sangue negro - e agora também de uma turista.

A instituição da polícia é racista estruturalmente e sempre serviram como mão armada da burguesia. Não há como ter emancipação do povo negro sem o fim dessa instituição racista.

Não esqueceremos Amarildo, Cláudia, DG, Maria Eduarda - que foram vítimas do racismo do Estado e da polícia - assim como muitos outros. No Brasil, a cada 23 minutos uma pessoa negra é morta.

Temos que lutar contra o racismo e contra o principal culpado de toda opressão: o capitalismo. Somente a partir da organização dos trabalhadores, das negras e negros, que é possível colocar fim nesse sistema que assassina a juventude todos os dias.

Pelo fim de todas as polícias e do capitalismo! Maria Esperanza presente!




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