Após grandes protestos em Nova Iorque, Dallas, São Francisco, Los Angeles, Chicago e Washington contra a medida xenófoba aprovada na ultima sexta feira, o atual presidente americano foi forçado a retroceder parcialmente.
segunda-feira 30 de janeiro de 2017 | Edição do dia
Segundo o chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, a medida que impedia a entrada de pessoas de 7 países (em sua maioria muçulmanos), não afetará as pessoas que tem o cartão de residência permanente ou que tem direito de trabalhar nos Estados Unidos. Estes, entretanto, estariam sujeitos a avaliações rigorosas da imigração norte americana.
Pessoas que vão e voltam para esses países com frequência terão que passar por essas “avaliações” constantemente, incluindo cidadãos americanos.
Já segundo outras fontes do governo, pessoas que possuem o green card, antes de retornarem pra os EUA, precisarão de uma dispensa fornecida pelo consulado americano do país em que estiverem.
Esse recuo é fruto das grandes manifestações que ocorreram em Dallas, São Francisco, Los Angeles, Chicago e Washington e afetaram todos os principais aeroportos internacionais do país.
Essa revolta ocorreu logo após o presidente americano aprovar na semana passada uma medida que proibia a entrada nos Estados Unidos de pessoas vindas de 7 países, sendo eles: Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã. Uma medida para, supostamente, combater o terrorismo, que paralisou a emissão de vistos para esses países por 90 dias e suspendeu por 120 dias a entrada de refugiados em solo norte americano e por tempo indeterminado no caso dos refugiados Sírios.
Foto: Morty Ortega/AFP