×

ESTADOS UNIDOS | Trump anuncia que ordenará a construção do muro da xenofobia em seu Twitter

Dentre as medidas, Trump também pretende banir a imigração Síria e de outros seis países do Oriente Médio e África.

quarta-feira 25 de janeiro de 2017 | Edição do dia

O presidente Norteamericano anunciou ontem em seu twitter que nesta quarta-feira, em reunião com o Departamento de Segurança Interna, ordenará a construção do muro na fronteira com o México. Dentre as medidas, Trump também pretende banir a imigração Síria e de outros seis países do Oriente Médio e África.

“Um grande dia planejado para a SEGURANÇA NACIONAL amanhã. Entre outras coisas, construiremos o muro.”

O anúncio das medidas deverá ser feito hoje. Em sua campanha eleitoral Trump fez da xenofobia e do racismo o seu carro chefe; o muro com o México, o qual Trump afirmou que faria os mexicanos pagar, é o símbolo principal de sua política. Para tal, Trump pretende se apoiar em uma lei de 2006 que permite a construção de cercas na fronteira. Com esta lei, foram construídos cerca de 1.126 Km de barreiras na fronteira.

O anúncio das medidas deve ser acompanhado de ordens executivas para barrar a entrada de imigrantes. Em sua campanha, Trump chegou a defender o bloqueio da entrada de muçulmanos no país. A Síria, que vive hoje uma guerra civil reacionária e representa uma das maiores populações refugiadas do mundo, está entre as populações que Trump pretende proibir a entrada nos EUA, e isto se deve pelo fato dos estados Unidos terem responsabilidade no conflito imperialista que destruiu este país.

Trump também aproveitou para anunciar em seu Twitter que haveria intervenção federal em Chicago, caso a taxa de homicídios na cidade não decaísse. Assumindo o discurso demagógico de combater a violência com a força policial racista dos EUA, o que Trump pretende na realidade é acirrar as disputas internas com os democratas, já que em Chicago o prefeito é Rahm Emanuel, que foi chefe de campanha da primeira eleição de Obama.

Desde o momento de sua posse, Trump enfrentou inúmeros protestos contrários à sua presidência, sendo o último deles a marcha das mulheres contra Trump, que tomou Washington, Nova York, Los Angeles, Boston, entre várias outras cidades.

Leia também: A saída do acordo TransPacífico e o nacionalismo agressivo de Trump




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias