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Neste domingo, 3, Flávia Furtado de 47 anos, uma travesti negra foi assassinada a tiros em um bar no centro de Santos.

segunda-feira 4 de setembro de 2017 | Edição do dia

Flávia estava reunida com amigos em um bar no centro da cidade de Santos, litoral de São paulo e foi atingida por 2 tiros no tórax disparados por um homem que chegou ao bar e logo sacou a arma, efetuou os disparos e fugiu em seguida.

Flávia ainda se levantou e conseguiu andar, mas logo caiu em frente ao bar e foi levada com urgência pelos amigos ao hospital, onde deu entrada com vida, mas com a gravidade dos ferimentos morreu em seguida.

Segundo testemunhas, o autor do disparo teria discutido com Flávia pouco antes do assassinato e já estava portando uma faca que foi tirada dele pelas pessoas que estavam no bar. Mas pouco depois da discussão, o homem voltou com uma arma.

O Brasil é o campeão mundial de assassinatos de transexuais e travestis, são mais de 868 travestis e transexuais mortas nos últimos oito anos no país, índice que sabemos que é muito maior, pela dificuldade que existe nos registros dos casos. Mas além de travesti, Flávia era negra, o que multiplica suas chances de ser morta por essa sociedade marcada pela violência racial e de gênero, que coloca negros, travestis e transexuais nos piores postos de trabalho, muitas vezes tendo a prostituição como único modo de sobreviver.




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