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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Trabalhadores rurais se manifestam contra Reforma da Previdência em Belo Horizonte

Na manhã desta segunda-feira (11) centenas de trabalhadores rurais se concentraram na Praça da Estação às 06:00 e subiram pela Avenida Amazonas em ato até a Praça Sete, onde protestaram contra a Reforma da Previdência, que está sinalizada para entrar em pauta na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (14), segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).

segunda-feira 11 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Na manhã desta segunda-feira (11) centenas de trabalhadores rurais se concentraram na Praça da Estação às 06:00 e subiram pela Avenida Amazonas em ato até a Praça Sete, onde protestaram contra a Reforma da Previdência, que está sinalizada para entrar em pauta na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (14), segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).

(foto: Paulo Filgueiras/ EM/ D.A Press)

O ato chamado pela Federação na Agricultuda dos Trabalhadores Rurais de Minas (Fetaemg) convocou cerca de 6 mil pessoas para a manifestação. Jackson Bueno da Conceição, assessor da Fetaemg disse que: "A reforma pode ser votada a qualquer momento e a classe trabalhadora da agricultura familiar toma uma série de perdas de direitos".

Durante o ato foi distribuído um manifesto em que chama a proposta do presidente golpista Michel Temer (PMDB) de "desmonte" e diz que os trabalhadores do campo serão prejudicados em todas as situações impostas pelo texto. Segundo os representantes da Fetaemg, vai haver redução de salário e os trabalhadores não vão conseguir se aposentar. Dentre os ataques denunciados está a exclusão da comprovação da atividade rural através de documentos para requerer benefícios previdenciários.

Também foi denunciado a equiparação da idade de aposentadoria para trabalhadores urbanos e rurais, segundo o manifesto distribuído "É provável que milhares de agricultores familiares, especialmente jovens, deixem o campo por falta de perspectiva de acesso à proteção previdenciária".

Não é possível aceitar mais que as centrais sindicais não tenham marcado a data de uma nova greve geral. CUT, CTB, Força Sindical, UGT, dentre outras, dão tempo para Temer conseguir (comprar) seus 308 votos para aprovar este ataque histórico. É urgente um plano de lutas organizado a partir de assembleias e comitês de mobilização em cada local de trabalho, unificando com os trabalhadores do campo para que seja possível derrotar tanto a Reforma da Previdência quanto revogar a Reforma Trabalhista.

Fonte: acesse o link do EM

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