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RESISTÊNCIA AO ATAQUE NA PREVIDÊNCIA | Trabalhadores do campo ocupam entrada de Ministérios e do INCRA

Em Brasília, trabalhadores do campo ocuparam a entrada do Ministério do Planejamento e montaram um acampamento na porta do Incra em protesto contra a reforma da Previdência. A exigência é de que o governo mantenha a aposentadoria de trabalhadores do campo sem a obrigatoriedade de contribuição de 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens). Eles também reivindicam o assentamento imediato de famílias acampadas pelo país e a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que foi extinto por Temer.

segunda-feira 5 de setembro de 2016 | Edição do dia

Em nota, os trabalhadores afirmam que a reforma da Previdência traz a perda de muitos direitos para trabalhadoras e trabalhadores, como a equiparação da idade de aposentadoria entre homens, mulheres e trabalhadores do campo e da cidade.

Trabalhadores rurais também saíram em caminhada também em Maceió-AL. Eles se concentraram na Praça Sinimbu, no centro da capital, e seguiram até a sede do Tribunal de Contas da União (TCU), no bairro do Farol, onde realizaram uma ocupação por mais de uma hora, com cerca de 5 mil pessoas participando da manifestação. Exigem a liberação de medidas da reforma agrária, que foram bloqueadas irregularmente pelo TCU, e são contra o golpe institucional.

Em João Pessoa, trabalhadores do campo ocuparam a entrada da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Incra nesta segunda-feira. Em nota, eles afirmam que o objetivo é barrar os retrocessos históricos do novo governo, principalmente na questão do campo. O pátio do Incra e do Ministério da Fazenda em Porto Alegre também foram ocupados na manhã desta segunda-feira por integrantes do MST.

Em Mirandópolis, o MST fechou os dois lados da pista na rodovia Marechal Rondon por volta das 10h. Em Castilho, mais de 60 integrantes do MST também fecharam o trevo da rodovia Marechal Rondon.

Todo apoio à luta dos trabalhadores rurais do campo contra reforma da previdência e por reforma agrária, a qual o governo do PT, ao nomear representantes do latifúndio como Kátia Abreu, deixou clara de que lado esteve em relação à luta pela terra no país.




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