Educação em luta | Trabalhadores da educação de MG em greve fazem ato em Santa Luzia

Com as pautas de reajuste salarial e contra o nefasto regime de recuperação fiscal de Romeu Zema, os trabalhadores da rede estadual de educação em greve fizeram uma manifestação na manhã de hoje em Santa Luzia, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.

O ato, que se concentrou em frente à Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa, teve um momento dedicado a conversar com professores e estudantes dessa escola, que está parcialmente paralisada. Os professores foram aplaudidos pelos estudantes no horário do recreio. Além disso, houve agitação e palavras de ordem na rua.

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Estudantes da UFMG e militantes da Faísca Revolucionária também levaram seu apoio.

A próxima atividade prevista para a greve é uma assembleia no dia 16, às 14h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que discutirá os detalhes da manifestação prevista para o dia 17 na Cidade Administrativa.

A greve acontece em todo o estado desde o dia 9 de março, tendo sido atacada pelo judiciário no dia 11 em uma clara demonstração de que o governo Zema teme a força da greve. No dia 12 houve uma manifestação em Belo Horizonte, e horas depois Romeu Zema enviou um pedido de retirada de urgência da tramitação do regime de recuperação fiscal, que pretende atacar e privatizar serviços públicos e congelar salários por 9 anos.

A defasagem no salário de professores e professoras, segundo o parâmetro do atual piso salarial nacional, é de cerca de 80%. Os trabalhadores dos serviços básicos das escolas (ASBs e ATBs) chegam e contar com menos de um salário mínimo, a depender dos descontos de cada mês.

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