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CAMPINAS | Trabalhadores da educação de Campinas fazem ato contra o retorno escolar e por vacina a todos

Tomando cuidados sanitários, trabalhadores da educação municipal de Campinas realizaram na tarde de ontem um ato contra o retorno inseguro das aulas e por vacinas para toda a comunidade escolar, para os profissionais da educação e também para as famílias dos alunos.

terça-feira 20 de abril de 2021 | Edição do dia

A partir do próximo dia 26 de Abril, sem a comunidade escolar poder decidir e com alta taxa de ocupação de leitos de UTI em Campinas, o prefeito Dário, do Republicanos, está obrigando as aulas nas escolas municipais, públicas e privadas, a retornarem. Assim, faz coro com a atual política do Doria golpista, que se coloca na oposição à gestão catastrófica de Bolsonaro, mas já é responsável pela morte de dezenas de professores e também de alunos, com seu retorno autoritário e inseguro.

Ontem, em ato, profissionais da educação se posicionaram contra o retorno em meio ao pico de mortes e por vacinação para toda a comunidade escolar.

Dário faz demagogia com as escolas abertas, enquanto a fome cresce na cidade e o prefeito acaba de cortar a cesta básica do mês de Março. Apenas os trabalhadores podem dar uma saída.

Flávia Telles, professora do estado categoria O e militante do grupo de mulheres Pão e Rosas, que também está enfrentando o retorno inseguro de Doria que teve início no último dia 19, afirma: "Precisamos unir forças entre estaduais e municipais, escolas públicas e privadas, para enfrentar esse retorno inseguro. É a comunidade escolar que deve decidir quando e como retornar, organizando Comissões de Higiene e Segurança Sanitária por escola, com a comunidade, e em colaboração com profissionais da Saúde. Não cabe essa decisão aos governos que já mostraram que não ligam para as nossas vidas, atacam nossos salários e nos querem trabalhando até morrer, enquanto lançam nossos alunos à miséria e à fome. Acho muito importante reivindicarmos vacina para todos os professores, terceirizados da limpeza, merendeiras, funcionários da escola e para as famílias dos nossos alunos, com quebra das patentes. Nossos sindicatos precisam encampar essa luta".




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