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SOLIDARIEDADE DE CLASSE | Trabalhadores da USP em apoio aos servidores municipais de São Paulo em greve

O Sindicato dos Trabalhadores da USP, Sintusp, soltou hoje uma moção de apoio e solidariedade aos servidores municipais de São Paulo que estão em greve contra o Sampapev, a reforma da previdência municipal gestada por Dória e aprovada no final do ano passado, e os ataques do prefeito Bruno Covas (PSDB).

segunda-feira 4 de fevereiro de 2019 | Edição do dia

Segue abaixo o texto publicado na página de Facebook do Sindicato dos Trabalhadores da USP - SINTUSP:

TODO APOIO A GREVE DOS SERVIDORES MUNICIPAIS!!

UNIFICAR AS LUTAS PARA DERROTAR COVAS, DÓRIA E A REFORMA DA PREVIDENCIA DE BOLSONARO!!

Em meio ao início do governo de Bruno Covas e Dória em SP tem início a greve do funcionalismo municipal, um combate dos trabalhadores contra a reforma da previdência deste setor por meio do projeto SampaPrev votado no apagar das luzes do ano passado. Esta luta não se inicia agora, e teve sua primeira batalha travada ano passado quando os professores e servidores municipais derrotaram João Dória, que queria sair na frente nos ataques à aposentadoria abrindo caminho para a aprovação da Reforma da Previdência nacionalmente.

Agora, em um contexto de imensos ataques à educação nacionalmente, com a tentativa de aprovar o Escola sem partido e uma ofensiva ideológica contra os professores, além da preparação do governo de Bolsonaro, do legislativo e do executivo para tentar passar a reforma da previdência, a greve dos servidores municipais em São Paulo tem uma imensa importância e pode ser um ponto de apoio para a luta de todos os trabalhadores do país.

Neste momento em que o país ainda acompanha indignado a tragédia de Brumadinho e o cinismo e descaso do governo, outras categorias de trabalhadores vem avançando em sua mobilização mesmo contra a vontade das burocracias sindicais que mantiveram uma criminosa trégua com o governo e os patrões. Na GM, uma das mais importantes montadoras do pais os trabalhadores mostraram uma importante disposição de luta contra a implementação de medidas da reforma trabalhista e os metroviários, uma categoria estratégica apontam a sua greve para o dia 5 de fevereiro contra as privatizações e no dia 8 de março as mulheres estarão novamente nas ruas assumindo a dianteira da luta contra a opressão e a exploração.

O Sindicato dos Trabalhadores da USP manifesta seu total apoio a greve do funcionalismo municipal e chama todos os trabalhadores e entidades de classe a apoiar e cercar de solidariedade estas lutas em curso e exigimos que as centrais sindicais coordenem e unifiquem essas lutas e organizem um plano de lutas com assembleias e reuniões nos locais de trabalho para derrotar os ataques nos estados e a reforma da previdência e privatizações que Bolsonaro quer nos impor.

UMA SÓ CLASSE EM UMA SÓ LUTA!!

Diretoria Colegiada Plena do Sindicato dos Trabalhadores da USP




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