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TERCEIRIZAÇÃO | Trabalhadoras da Higilimp comparecem à audiência na ALESP

Nesta segunda feira ocorreu audiência pública na Assembléia Legislativa de São Paulo para apurar a demissão das trabalhadoras terceirizadas da empresa Higilimp.

terça-feira 23 de fevereiro de 2016 | 00:35

As trabalhadoras lutam pelo pagamento dos salários e benefícios e a manutenção dos seus postos de trabalho desde janeiro, quando a empresa decretou falência.

A iniciativa foi do Deputado Carlos Gianazzi do PSOL-SP. Estavam presentes além do deputado, membros do Sindicato dos trabalhadores de conservação e asseio de SP (SIEMACO), o Sindicato dos Metroviários de SP, membros do Ministério Público de SP e da agrupação Metroviários Pela Base,

Foram denunciados os crimes contra as leis trabalhistas praticados pela Higilimp e outras empresas terceirizadas, o fechamento criminoso desta empresa ligada aos altos escalões das empresas públicas, e, que ficou com o dinheiro pago pelo Metrô sem pagar os direitos de centenas de trabalhadoras da Linha 1 Azul do Metrô.

Felipe Guarnieri, delegado sindical e membro da CIPA da Linha 1 Azul falou ao ED: É um absurdo que os mesmos políticos que votam aumentos astronômicos nos seus salários, querem aprovar a lei que regulamenta a terceirização no Brasil. É uma verdadeira legalização do trabalho análogo ao escravo. Trabalhadoras que são ameaçadas todos os dias para que cumpram jornadas de trabalho extenuantes por uma miséria de salário e depois ainda têm seus salário roubado pela "Dona Marlene" da Higilimp, Essa amiga dos políticos consegue licitações nas empresas públicas e depois sai sem pagar quem explora. Ela não pode sair impune!

O SIEMACO veio afirmando que as trabalhadoras teriam seus empregos garantidos pela empresa Soluções, que irá operar a Linha 1 depois da saída da Higilimp. Entretanto não foi o que ocorreu. Este sindicato tem a obrigação de fomentar a luta para além do marco jurídico.

Trabalhadores do Conselho de Delegados de Base da USP, onde a Higilimp também operava afirmaram que a saída está na mobilização e ações de força. Na USP, com a ajuda do Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP), as trabalhadoras impuseram o pagamento de seus salários e direitos pela contratante que é a USP. Por que até agora no Metrô os salários e benefícios não foram pagos?




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