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Surto de Covid | Todos ao ato dos trabalhadores da USP em frente à reitoria, 09/02, quarta, às 10h30!

Nesse momento de novo pico da pandemia com mais de mil mortes diárias, os trabalhadores da USP reivindicam a liberação do trabalho presencial de todos os funcionários que não exercem serviço essencial, a garantia de testes de forma gratuita e regular para todos os trabalhadores essenciais e a contratação emergencial e imediata dos trabalhadores da área da saúde.

domingo 6 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

Há mais de 20 dias os trabalhadores do Bandejão da USP cruzaram os braços e paralisaram suas atividades contra o completo descaso da direção e da reitoria frente ao surto de infectados, quase metade do quadro de funcionários dessa unidade. Esse aumento do número de contaminados na USP foi agravado pela ausência de testagem e a diminuição do quadro de funcionários de higienização e limpeza.

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O resultado dessa política criminosa dá para sentir em outras unidades essenciais, como o próprio Hospital Universitário, onde os trabalhadores sofrem com a sobrecarga de trabalho e com ausência de contratações desde 2014. O cenário em outras unidades como o Centro de Saúde Escola Butantã, junto com biotérios e laboratórios não é diferente.

No dia 26 de janeiro, como parte da forte mobilização dos trabalhadores do Restaurante Universitário, foi realizado um importante ato com contundente presença e apoio dos estudantes, que marcharam lado a lado denunciando a intransigência da Superintendência da SAS e da Reitoria da USP. Professores da USP também apoiam a mobilização: mais de 70 docentes assinam o abaixo-assinado de apoio.

Ver também: Mais de 60 professores da USP assinam abaixo-assinado em defesa das demandas dos trabalhadores do bandejão central

Frente a tudo isso, e como fruto da forte mobilização dos trabalhadores que continua firme, a nova Reitoria, que tomou posse na semana passada, recuou da linha intransigente e aceitou sentar com o sindicato para negociar. Tal reunião acontecerá na quarta-feira, dia 09/02, às 10h30 da manhã.

Nesse mesmo dia e horário, foi aprovada em assembleia de todos os trabalhadores da USP a realização de uma manifestação em frente à reitoria, como parte da mobilização para levar a frente as demandas reivindicadas.

Confira mais detalhes no boletim divulgado pelo sindicato dos trabalhadores da USP logo abaixo.

Como parte também do Movimento Nossa Classe e Juventude Faísca, que estamos desde o começo das mobilizações, convocamos o conjunto da comunidade universitária, trabalhadores, estudantes e os docentes, além das organizações de esquerda e entidades, a se somarem em mais essa importante mobilização, para continuarmos firmes até que saiamos vitoriosos.




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