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GREVE NA EDUCAÇÃO | Terceirizados votam paralisação contra Kalil e sua imposição de retorno inseguro às aulas

Trabalhadoras e trabalhadores terceirizados da rede municipal de BH votaram nesta terça (27) a adesão a uma paralisação, contra tentativa de Alexandre Kalil (PSD) de reabertura das escolas municipais sem condições sanitárias para trabalhadores e estudantes. A luta também é em defesa da vacinação para os trabalhadores.

quarta-feira 28 de abril de 2021 | Edição do dia

FOTO: KAROLINE BARRETO/ CMBH

Nesta terça-feira (27), ocorreu a assembleia dos trabalhadores contratados e terceirizados que são caixa escolar, cantineiras, cozinheiras, faxineiras, vigilantes, porteiros, artífices que recebem em média 1300 reais. Desde o ano passado com a pandemia estes terceirizados estão sofrendo cortes de salário e com a retirada do vale refeição, chegando a haver alguns casos de retirada de até 40% do salário, ataques realizados pela prefeitura de Kalil (PSD). Na prefeitura de BH (PBH) são cerca de 10 mil trabalhadores terceirizados pela estatal MGS (Minas Gerais Administração e Serviços S.A.) e destes 2000 são contratados pela Caixa Escolar com responsabilidade direta da PBH.

Veja também: Garis e faxineiras são 62% dos internados na Grande BH

Na segunda (26), as e os professores da rede municipal de BH já haviam entrado em greve sanitária, que consiste em seguir trabalhando de forma remota, se negando a aderir ao trabalho presencial, com o objetivo de salvar as vidas trabalhadoras.

Ontem (27) à noite, as e os trabalhadores terceirizados em assembleia aderiram à luta contra a decisão de Kalil, que se uniu aos empresários da educação pelo retorno às aulas sem que a comunidade escolar, com auxílio dos trabalhadores da saúde, definisse quando e como.

A primeira paralisação ficou encaminhada para o dia 3/05.

TODO APOIO ÀS E AOS TRABALHADORES DA REDE MUNICIPAL DE BH!




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