O ministro do STF Edson Fachin, notório golpista e defensor da terceirização irrestrita, votou favorável ao do registro da candidatura de Lula em julgamento do TSE, empatando em 1 a 1.
sexta-feira 31 de agosto de 2018 | Edição do dia
Acompanhou o relatório da Comissão da ONU que legitima o registro da candidatura de Lula, apesar de enfatizar que o entende como inelegível, portanto, legitimando também a sua prisão arbitrária, condenação arbitrária que Fachin foi favorável.
O provável veto do registro da candidatura de Lula nesse julgamento significará um novo salto do golpe institucional, tal como foi a prisão arbitrária do ex-presidente, que Fachin votou favorável, negando o Habeas Corpus.
"Diante da consequência da medida provisória do Comitê de Direitos Humanos, [Lula] obtém o direito de paralisar a eficácia da decisão que nega o registro de candidatura. Assento, como fez o relator [Luís Roberto Barroso], a inelegibilidade, e entendo que essa inelegibilidade traz o indeferimento da candidatura", disse Fachin.
"Contudo, em face da medida provisória obtida no Comitê de Direito Humanos, se impõe, em caráter provisório, reconhecer o direito, mesmo estando preso, de [Lula] se candidatar às eleições presidenciais de 2018", afirmou.
Lula e o PT não merecem o voto da população, pois mostraram que atacariam os direitos dos trabalhadores, como ampliando a terceirização em 4 vezes nos seus governos, se aliando com a direita e os capitalistas. Um provável veto ao registro da candidatura de Lula, porém, significará que uma casta de juízes privilegiados, sem voto e escravistas, estará decidindo em quem a população pode ou não votar, para favorecer um candidato tão ajustador quanto eles.