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CORÉIA DO NORTE | Tensão: Coréia do Norte afirma que “uma guerra termonuclear pode explodir à qualquer momento”

Diante das ameaças de Mike Pence, vice-presidente da administração Trump, o governo da Coréia do Norte respondeu que estão preparados para responder qualquer ataque militar.

terça-feira 18 de abril de 2017 | Edição do dia

Na tarde segunda, 17 de abril, Kim In Ryong, o embaixador norte coreano na ONU, declarou que o aumento de atritos com os Estados Unidos cria “uma situação perigosa na qual uma guerra termonuclear pode explodir a qualquer momento”. “Se Washington decidir por uma ação militar, estamos preparados para reagir a qualquer tipo de conflito”.

Por sua vez, declarou à imprensa que os EUA estavam “alterando a paz mundial e a estabilidade insistindo em uma lógica de gangster, que é a invasão de um Estado soberano seria ‘decisiva e proporcional’, contribuindo para ‘defender’ a ordem internacional em sua intenção de aplicá-la à península também”.
Assim respondeu às declarações de Mike Pence, o qual em sua visita à Coréia do Sul deu por terminada a era da “paciência estratégica”, incluídas ações militares punitivas como as aplicadas contra a Síria e o Afeganistão.

A tensão diplomática entre a administração Trump e o regime norte coreano é crescente. Por duas décadas a Coréia do Norte tentou desenvolver um míssil que alcançasse o território americano. Não conseguiu sucesso, porém neste caminho criou uma bomba atômica de 30 kilotons (duas vezes a de Hiroshima) e uma potência balística com a capacidade de ameaçar a Coréia do Sul e o Japão e as instalações militares que ocupam estes países.

A pesar de tudo, Trump, como todos os presidentes americanos, se dá o direito de decidir, por sua vez, a vida e a norte de milhões de pessoas com a justificativa de proteger a “segurança nacional” dos Estados unidos. Nas últimas semanas, enviou o porta-aviões nuclear Carl Vinson e seu poderoso grupo de combate às águas da península coreana. A resposta foi o desfile militar no qual o governo norte coreano exibiu seu armamento cada vez mais sofisticado.

Esta escalada de ameaças ajuda à instabilidade da geopolítica internacional. Ainda assim, apesar dos poderosos arsenais de ambos os países, a vantagem militar está ao lado dos Estados Unidos -7.000 ogivas nucleares norte americanas contra 10 da Coréia do Norte0, o que solta as rédeas da política de agressão imperialista que encabeça a administração de Donald Trump.




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