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CRISE COMBUSTÍVEIS | Temer organiza Exército e multas para liberar estradas, repudiamos as medidas autoritárias de seu governo

Na manha desse sábado o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, declarou que o governo irá aplicar multas de 100 mil reais aos empresários e caminhoneiros que ficarem parados na estrada. Nesse sexta-feira (25) foi publicado no "Diário Oficial da União", o decreto do governo federal que autorizou o uso das Forças Armadas em todo o território nacional. Repudiamos as medidas autoritárias realizadas pelo governo, Exército e judiciário.

sábado 26 de maio de 2018 | Edição do dia

Chegamos no sexto dia da paralisação dos caminhoneiros, um processo que vem gerando uma grande crise para o governo e desabastecimento e caos nacional. Essa paralisação tem como direção e pauta de reivindicação o favorecimento de patronais, empresários e setores do agronegócio que lucram com a redução dos impostos no Diesel. Toda a população pagará por seus lucros.

Nessa manhã o presidente Michel Temer e ministros se reuniram para um encontro do gabinete criado pelo governo federal para monitorar a greve dos caminhoneiros. Sete ministros se reuniram com Temer: Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança Pública), Torquato Jardim (Justiça) Carlos Marun (Secretaria de Governo), Valter Casimiro (Transportes) e Grace Mendonça (AGU). E o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, e o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Borges Dias, além do deputado Osmar Terra (MDB-RS).

Frente a continuidade da paralisação dos caminhoneiros e a debilidade do governo, este vem se apoiando nas forças autoritárias do regime como o Exército e o judiciário. Nessa sexta feira (25) Temer anunciou o uso das Forças Armadas para liberar as estradas, e hoje o ministro Alexandre de Moraes autorizou aplicar multas de 100 mil reais por dia parados nas estradas.

Repudiamos essas medidas autoritárias que buscam resolver em forma reacionária a crise dos combustíveis, e todo o descontentamento popular com a alta dos preços dos combustíveis e gás de cozinha. Essas medidas são parte de um projeto de privatizar a Petrobrás e entregar as riquezas nacionais ao imperialismo.

Na declaração de Marun, o governo também tentou se relocalizar nacionalmente, frente ao enorme desgaste que esse processo vem gerando ao governo, colocando como uma das principais preocupação os insumos hospitalares e oxigênio, que vem colocando vidas em risco. Discurso demagógico, uma vez que foi justamente esse governo golpista que aplicou a PEC dos gastos públicos precarizando ainda mais a saúde já precária desde o governo do PT.




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